Mulher, com a pitada de menina, de quem sempre se viu assim. Mas diferente. Agora, dona de seu próprio destino. A hora da mudança está a caminho. E ela já preparou tudo. Quem ela é? Só há um forma de descobrir....
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
2011.
Encarar a dor.
Entender que o que ficou vai seguir em frente, porque deve.
Ser aquele que segue em frente apesar dos pesares.
Perceber que a vida não é um jogo, embora sejamos peças miúdas em um tabuleiro gigante.
Entender que somos pequenos e isso não significa que não sejamos importantes.
Ser aquele que realiza os sonhos.
E aquele que se permite ser surpreendido com o que não sonhava.
Ser aquele que diz o que sente, ou aquele que ao menos tenta.
Aquele que teme o necessário.
Ser aquele que se permite perder um pouco o juízo.
Soltar as algemas e amarras que tanta o podaram.
Perceber que às vezes, precisamos deixar de lado o nosso orgulho.
Ficar mais tempo com quem se ama.
Se dar mais prazer.
Valorizar quem se tem por perto.
Perceber a diferença sutil entre ser amado e ser desejado.
Amar.
Amar.
e Amar.
Errar.
Tropeçar.
Enlouquecer.
Andar na paulista durante a noite.
Andar na rua com chuva.
Escutar música. Cantá-la no carro, no metrô, na rua.
Rir com os amigos. Rir sozinho.
Dançar na sala.
Fazer aula de dança.
Beijar.
Fazer sexo.
Fazer amor.
Abraçar.
Acariciar.
Ouvir.
Escutar.
Entender.
Falar e dizer.
Escrever.
Aproveitar as oportunidades.
Fazer o melhor de si.
Guardar boas recordações.
Aprender com as coisas ruins.
2011.
Um ano onde eu passei a não conhecer tanto fora, mas conhecer muito por dentro.
Entender o sentido de amor próprio.
Entender o sentido da família em nossas vidas.
Respeitar que nem sempre as pessoas vão compreender o que pensamos e respeitar que pensem diferente.
Perceber que a pessoa que você ama pode ter o defeito que você menos suporta, mas que mesmo assim, mesmo com esse defeito, a pessoa que se ama é a única que consegue te fazer extremamente feliz.
Aceitar que nem sempre os sonhos são dados a pinturas preliminares. Às vezes eles se tornam arredios e se transformam a sua forma. Atenção para não deixá-los passar despercebidos.
Seguir finalmente o que se quer.
Não ter medo de tomar atitudes impetuosas ou arriscadas, mesmo que todos a sua volta o digam para não fazer, siga o seu instinto. Apenas você sabe se o que está fazendo te fará ou não feliz.
Se cuidar, por mais chato que seja tomar remédios, parar de comer o que se gosta ou fazer aquele exercício que tanto te cansa. Se cuide.
Perceber que amigos não são os que se lembram de você para te beijar ou te levar para cama. Mas o que lembram de você porque sentiram saudades.
Arriscar.
Se desculpar.
Perdoar.
O que posso dizer.
Esse ano eu me permiti.
2011 foi o ano da permissão.
Permiti me perceber e chorar.
Permiti tentar e errar.
Permiti me enganar quanto ao amor.
E me permiti amar de uma forma nunca antes amada.
Me permiti ficar em casa sem idéia do que fazer depois.
Me permiti ficar mais tempo com a família.
Me permiti comprar o que queria.
Me permiti tantas coisas.
E ainda sofri um pouco das escolhas passadas.
Das vezes em que calei meus prantos.
Estanquei e fingi ter curado machucados enormes.
Mas a vida é assim.
Ela te cobra, uma hora ou outro.
Ela te prova e nós devemos prová-la.
Os anos passam... passarão...e correm viu.
Quando você abre os olhos já o está fechando.
Pra que a pressa de fechá-los se é nos instante em que abrimos que o vivemos realmente?
A vida não é dada a ensaios.
A medos de fala.
Mas somos humanos e falhos.
Medrosos que necessitam sempre ser o centro de tudo.
Na família, na terra, no amor.
Somos iguais.
E o que vale, vai ser aquela lembrança boba de quando você saiu com sua amiga, mas você já nem lembra o assunto.
Ou quando você viu o seu namorando sorrindo feliz, mesmo depois de terem brigado na noite anterior.
Ou de ver a mensagem de um velho amigo dizendo sentir sua falta.
Talvez, quem sabe, quando lembrar que do nada, seu irmãozinho passou por vc e te beijou no rosto, sem que você pedisse.
Ou talvez daquele abraço na sua mãe, quando vocês se reconciliaram.
Ou talvez da vez em que você fez massagem no seu pai, que tava doente na cama, e de como isso o fez melhor.
E talvez você se lembre, da vez em que trancou a sua porta, colocou as músicas que mais gostava e dançou tanto, como se fizesse uma performance, e que depois deitou na sua cama e fechou os seus olhos exastos com o prazer de dançar.
Então, você aprende, com os seus 22 anos, que o que vale não são os 365 dias do ano que se passou. Foram talvez aqueles minutinhos... quem sabe juntando até algumas horas ou dias em que você se sentiu verdadeiramente completo e inteiro, em que você se sentiu amado e amou, em que você deu e recebeu e abraçou e beijou.
Aqueles momentos que ficaram gravados na memória.
Mesmo que tenha sido a última vez que você poderia ter dado coxinha para o seu pai doente e não o fez.
Mesmo que tenha sido quando você brigou por bobagem ou não falou o que sentia.
Não importa.
O que importa é que naquele momento você aprendeu.
Você cresceu.
Chorou.
ou Sorriu.
Mas você viveu.
E você aprende que você pode sobreviver 70, 80, 90 ou até 100 anos. Ou pode sobreviver 20.
Mas você viveu mesmo, mas mesmo, durante aqueles 05 minutos naquela tarde de sol vendo o seu irmão ganhar uma medalha no judô.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Podia levar qualquer coisa, mas prefiriu um conjunto de louças quebradas.
Podia ter desatado em um sorriso, que fosse vergonhoso, mas sincero. Mas preferiu cerrar os lábios.
Podia ter desatado em um choro intenso, mas necessário. Porém, preferiu engolir as lágrimas.
Poderia ter cantado e dançado a música que queria. Mas dançou a que tocou depois daquela.
Poderia ser quem é, quando se é, porque se é. Mas preferiu ser quem deveria ser e criticar aos outros que assim não são.
Poderia ser tudo tão simples. Mas apagou a simplicidade do dicionário.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Mas não cumpri com as minhas promessas.
Tantos sonhos que foram em vão.
Tantas desejos.
Tantas vontades.
Medo?... Sem dúvida. Que mais haveria de me pegar desprevinida entre o imaginação e a ação? Ele sempre foi a inação da minha vida.
Até aquele dia onde eu nem sequer pude pensar em nada e já estava dizendo e provando e entregando tudo o que eu queria como se estivesse apostando uma corrida e como se todos os meus passos tivessem me treinado para aquele momento.
E foi o momento mais incrivel até agora. Não precisar pensar em nada. Nem precisar imaginar o que fazer depois.
Simplesmente fazer e depois pensar no que foi feito.
Entender o sentido da permissão.
Não ter entre os sonhos e suas realizações o medo.
Deixá-los no portão, não os convidar para entrar. Para nos parar. Para nos imobilizar.
Poderia sentir tudo de novo.
Não enxergar um palmo a frente.
Não ter chãos onde pisar seguramente.
Nem saber qual o tamanho das asas que eu bato nas minhas costas.
Não saber em qual momento aconteceria ou como seria porque nada seria planejado.
Porque tudo aconteceria assim, como se escreve uma música, ou texto ou se toca um piano.
Naturalmente.
Sabendo que aquele seria o lugar perfeito, onde nada mais teria que fazer sentido, porque nada mais importava.
Mas nunca sei onde encontrar esse fuga da tão controlada realidade do ter de.
Cansei de esperar a coragem chegar para então eu poder, quem sabe, moldar meus sonhos ao que seria ideal.
Meus sonhos não foram desenhados para ficarem expostos como quadros.
Eles foram feitos como pincéis e tintas prontos para serem jogados por aí, do jeito que eles quiserem para pintar o que lhes der na telha. Fazendo sentindo ou não.
Formando uma imagem bonita.
Ou qualquer imagem que realmente os vingue.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Mas olhou-me sem medo.
Abraçou-me.
Ainda consigo ouvir ao longe seus sussuros.
Mas estava tão mais preocupada em não largá-lo.
Em não deixar que ele percebesse.
Então ele me soltou e eu sabia, que se ele o fizesse, eu desmoronaria.
Não conseguia encará-lo, então me desviei até a janela.
Ele ficou ao meu lado.
Não me fez perguntas, sabia o que aconteceria se as fizesse.
Apenas deitou minha cabeça em seu ombro e me acariciou.
Ficou olhando pra fora.
É claro que já sabia o que estava por vir, mas ele não tinha medo.
Como ele não podia temer quando eu estava apavorada?
Então eu me sentei a cama e o olhei.
Ele ainda ficou na janela, olhando ao longe.
Foi quando eu percebi que ele temia também, mas não queria que eu percebesse.
Ambos queríamos disfarçar o que sentiamos.
Porque nos amavamos.
Não é isso que fazemos quando amamos?
Sacrificamos nossos medos para poder estar lá para o outro.
Estavámos os dois sacrificados.
Então, peguei em sua mão.
Puxei-o até o meu lado.
E o beijei muito.
Intensamente.
Olhei nos olhos dele e chorei.
Como nunca havia me permitido chorar na vida.
E ele também chorou muito.
E começamos a rir.
E nos abraçamos.
E todo aquele peso que levávamos, passou.
Se foi junto com as lágrimas.
Mas aquilo tinha que ser feito.
E, como se não tivessemos escolha, seguimos nosso triste destino que nos separava ali.
Nunca mais o vi.
Mas eu o amei ali, meu primeiro amor.
Meu primeiro filho.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Eu acreditei.
Jurou-me amor.
Eu queria.
Eu aceitei.
Jurou-me sonhos mais bem sonhados que os meus.
Eu procurava.
Eu aceitei.
Jurou-me tempo, paciência.
Eu tinha medo.
Eu aceitei.
Jurou-me com os olhos, bocas, com os dedos.
Sentia-me sozinha.
Eu aceitei.
Jurou-me frases, dedicou-me palavras.
Eu estava em branco.
Eu aceitei.
Pediu-me amor.
E eu vos dei.
Pediu-me calor.
E eu vos dei.
Pediu-me respostas.
As entreguei.
Pediu-me tempo.
E eu te entreguei.
Pediste mais.
Pediste que eu dissesse o que sentia e pensava.
E, por mais díficil que tenha sido.
Eu te falei.
Demo-nos tudo o que tinhamos em pouco tempo, na ânsia de nos completarmos.
Éramos mais que solitários. Éramos folhas vazias esperando palavras. Tecidos sozinhos buscando um remendo, que nos fizesse sentir menos só.
Pediste tudo o que pudeste e o tem.
E eu tenho tudo o que pedi.
Já não estamos em branco.
Temos frases e palavras. Temos ligações e mensagens. Temos beijos, calores e olhares.
E, mesmo assim... continuo aceitando o que você me tem a entregar.
E, mesmo assim, continuo entregando-lhe o que posso lhe dar...
sábado, 26 de novembro de 2011
O levantar vôo de um sonho que nunca saiu da idéia, do pensamento.
A ida que nos levou a um lugar vazio.
O passo que ensaiou ser dado e nunca realmente aconteceu.
A história que foi escrita e nunca contada.
O prazo de validade estampado e sempre ignorado.
Assim como a tesoura que picoteou os nossos sonhos.
Assim como a inação que não nos permitiu sair do lugar.
Assim como a ação que foi dada sem propósito.
Assim como o caminho que quis ser traçado e nunca foi.
Assim como os sonhos que foram contados, mas que ninguém quis saber.
Assim como o final que se soube que terminava naquela esquina.
Assim como mudamos de direção sempre que encontramos o fim, mesmo querendo que tudo termine ali.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
O que eu vi em você?
Eu não sei bem, confesso...
Fico em dúvida se foram os seus olhos...seu jeito... ou ambos...
Definitivamente foram os olhos, que sempre me fitaram com encanto, com carinho.
Definitivamente foi o seu jeito, que sempre preocupado, busca me ver bem e me ver feliz.
Não sei qual das mensagens foram.
Talvez aquelas que vinham quando eu estava pensando em você.
Talvez aquelas que me punham pra dormir.
Pode até ter sido aquelas que me acordaram.
Definitivamente foram aquelas todas que me fizeram sorrir.
Podem ter sido as ligações.
Os abraços.
Ah! Definitivamente foram os abraços. Que sempre me fizeram sentir segura. Que nunca tiveram pressa em me soltar. Que sempre me deram tempo.
Os beijos...
Não!
Com certeza foram os beijos. Doces. Carinhosos.
Pode ter sido logo que eu te conheci.
Ou quando você foi me ver no hospital com um sapinho de pelúcia.
Ou quando vimos filme na sua casa.
Ou quando fomos ao cinema ou ao teatro.
Eu não sei exatamente o momento.
A paixão acontece em segundos.
Assim como o amor, por isso não percebemos.
Talvez tenha sido quando você me desafiou a vencer os meus medos.
Ou quando você me mostrou os seus e foi sincero.
Sinceramente... eu não sei em que momento eu comecei a gostar tanto de você.
Porque cada minuto com você sempre foi muito bom e sempre me fez muito bem.
Acho que não foram os momentos em si.
Foi, definitivamente, o fato de tê-los passado com você.
Porque você é atencioso, carinhoso, generoso, amoroso.
Foi o fato de sempre buscar me fazer sentir segurança, me fazer vencer os meus medos.
Foi o fato de você me dar o seu peito pra repousar minhas idéias.
Foi o fato de você ser paciente (extremamente paciente) e por não esperar pular fases ou chegar ao final.
Mas por ter o prazer de estar comigo em cada dia dessa travessia.
Foi por você ter aceitado estar do lado esquerdo.
E porque agora o lado esquerdo é apenas seu.
Então, o que eu vi em você foi alguém que simplesmente me viu, olhou bem fundo nos meus olhos e conseguiu ver mais do que eles. Tocou na minha pele e acalentou mais do que elas. Me abraçou e me deu segurança até depois de ter me soltado. Me beijou e sentiu mais que os meus lábios. Alguém que conseguiu ver mais do que havia para ser visto e que me permitiu tentar ver também...
E, se isso não foi o suficiente pra entender o que eu vi em você, nada mais que eu pudesse dizer, seria...
... Eu te amo
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Espelho
Te vejo sorrir... e sorrio junto.
Te vejo chorar e corro pra te abraçar. Mas não chego.
Eu sei os seus medos.
Eu sei quando você vai embora.
Eu sei quando você é tocado.
Não, não precisa ter medo.
Eu conheço você, sem motivo. Mas eu sei exatamente o que você pensou naquele momento e sei também porque foi embora.
Porque ficou.
Porque entregou uma rosa.
Porque entregou-se inteiro.
Sei também porque fugiu.
Porque correu.
Porque dançou.
Porque sofreu.
Sei quando você quis fugir por cinco minutos e logo mudou de idéia.
Sei porque também senti esses cinco minutos.
Também quis fugir e fiquei.
Sei quando você beijou porque eu também beijei.
Sei quando se apaixonou porque também me apaixonei.
Sei quando se arrependeu porque eu também me arrependi.
Sei quando deu tchau, sem nem dizer.
Porque eu me despedi também, sem nada falar.
Sei o quanto foi dificil soltar os braços porque os meus não queriam ser soltos.
Sei o quanto foi importante aquele beijo porque minha boca também não queria largar.
Não olhe para trás.
Eu olhei e sei que você também.
Mas não olhe.
Nem apague as lembranças...
Elas são maravilhosas.
Quando tiver que ir, vá. Sem olhar. Sem querer saber, mesmo querendo ficar, mesmo querendo dizer o que o coração disse e você não quis aceitar.
Aceite.
Eu te conheço.
Você sabe quem sou, mas talvez ainda não tenha se dado conta.
Eu sei quando o seu coração bate.
Porque o meu tem batido muito e insistentemente.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Pavor... sim, me apavora. E eu posso ficar no meu canto, calada, prometendo-me não sair do lugar.
E eu tento. Acredite que tento.
Mas então surge o que precisa ser dito e aparece o que precisa ser visto e nos escolhe para dizer.
Mas e se eu não quero falar?
Mas e se eu não conseguir dizer ou mostrar?
E se eu fugir, do jeito que eu puder do que vi e ouvi. Do que descobri?
Posso apagar o que sei?
Eventualmente eu ainda vejo... e escuto.
Mas na maior parte das vezes eu pego meu cotonete. Lavo os meus olhos.
Escolho minhas lembranças.
Não estou certa do que eu ouvi e vi porque duvido do que sinto.
Porque eu não sei sentir. Porque sentir me apavora.
Porque eu não sei me apaixonar. Porque eu não sei mais quem sou quando eu me apaixono.
E, quando eu digo, parece ser a coisa errada, na hora errada, do jeito errado.
Eu fujo.
Porque eu digo o que quero escrevendo, mas esqueço na internet, esqueço no blog ou no bolso junto com o meu celular.
Eu não escrevo pra ninguém.
Eu escrevo pra mim.
Para eu não sentir o peso do que sinto nas costas e no peito.
Eu sou egoísta.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
É medo, sem dúvida.
Talvez de assustar.
Talvez de não receber o eu também de volta.
Mas eu prometi que tentaria dizer o que sinto, ou penso.
Claro que não farei isso o tempo todo, rs, mas há coisas que necessitam ser ditas.
Talvez eu não seja tão boa com uma rosa, ou com um urso de pelúcia (ou sapo) rs...
Talvez eu não diga o que penso a todo momento.
Talvez sinta insegurança em certos momentos.
Talvez até um pouco de vergonha.
Mas que diferença isso faz?
Quando eu to com você, não sinto talvez.
Eu sinto certeza.
Não certeza do que vai acontecer, porque eu não tenho a mínima idéia, mas certeza do que eu sinto.
Uma certeza que eu nunca senti tão forte e nem tão rápido.
O fato de você ser essa pessoa doce e carinhosa.
O fato de mandar e responder mensagens e me ligar.
O fato de se importar comigo.
O fato de você sempre buscar saber se estou bem.
Às vezes sinto que te assusto um pouco.
Eu me assusto também com o que sinto.
Porque eu não sou de demonstrar pela metade.
Quando eu demonstro, quando eu me importo e quando eu digo o que eu te digo, é porque eu realmente gosto de você.
E, acho que é por isso que eu tenho medo de dizer o que quero.
Porque gosto de você.
É louco.
rs
E, então... eu me sinto bem ao seu lado.
E então, eu te adoro.
Mas eu já não te adoro.
E, é isso o que eu mais temia.
Eu te amo.
Nem pense.
Vou saber do que se trata, porque está voltando.
Deixa pra lá.
Isso não iria mesmo se tornar um romance hollywodiano.
Enfrente a sua dor sozinho porque hoje eu não vou ser a aspirina que você precisa para curar sua dor de cabeça.
Hoje você não vai ser o pedaço que encaixa no meu coração porque ele já não está mais despedaçado.
Se vá.
Não tente me seduzir com o passado.
O presente está muito mais interessante do que aquilo que nem chegou a acontecer.
Me esquece.
Não me trate como se eu fosse a última pessoa que conhece as suas jogadas.
Se estivessémos jogando xadrez agora eu estaria te dando o cheque-mate.
Não se preocupe.
Você vai sobreviver mesmo que eu não esteja ao seu lado.
Ambos sabemos que você não precisa de mim, embora eu sempre quisesse ser a sua muleta.
Minha estrutura não está pronta pra você deixar amarrado os seus medos.
Eu não estou pronta pra enfrentar os seus olhos que vão fingir e fingir e eu vou ceder aos seus fingimentos.
Me esquece.
Porque não cederei aos seus desencatos nem hoje e nem agora.
domingo, 20 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Perdoa
Minha tentativa deseperada por controle.
Perdoa meus beijos quentes, que sem sal, não dizem o que sinto.
Perdoa minha pele marcada pelos próprios carimbos que criei.
Perdoa o fato de eu ter as lágrimas que não derramei quando deveria.
Perdoa o fato de eu ter medo de cruzar a linha.
Perdoa o fato de eu fugir, quando na verdade queria ficar.
Perdoa o fato de não me despir na sua frente.
Perdoa meu olhos não fitarem ao seus com o devido encanto.
Perdoa o fato de minhas mãos não conseguirem expressar o que querem ao te tocar.
Perdoa.
Perdoa o fato de eu insistentemente não ser quem sou perto de você.
Mas perdoa, principalmente, o medo que sinto, de querer o tempo todo ser quem você deseja.
Perdoa o fato de eu achar que te amo.
E perdoa o fato de eu descobrir que o amor acontece quando a gente consegue ser quem é.
Perdoa o fato de eu perder o controle perto de você,
O fato de usar a nossa noite como canção de ninar.
Perdoa eu ter me apaixonado.
E perdoa não ter sido por você.
Perdoa eu achar que seria.
Perdoa.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Medo... Do que?
Será mesmo que a vida seria tão boa se visse dentro de uma caixa fechada por um lacinho vermelho?
Eu tenho a teoria que abririamos a caixa, brincaríamos alguns dias com o conteúdo e esperaríamos ansiosos pelo próximo presente.
Deve ser por isso que a vida não tem manual de instruções, nem formas corretas de uso.
Deve ser por isso que cada um tem o direito de valorizá-la como e, se quiser.
Mas eu não estou aqui pra falar sobre a vida.
Estou aqui para falar de um presente que recebi (da vida, rs)...
Por trás dessa mulher bonita que você se tornou... essa que é linda, com ou sem maquiagem, com ou sem roupas elegantes, há uma menina com medo.
Medo de que?
De viver?
De se magoar?
De não ser necessária?
De todas as alternativas anteriores?
Amiga... ninguém sabe o jeito certo de viver. Os rumos que seguimos são basicamente escritos por nossos passos... nem sabemos onde estaríamos se não tivessemos virado aquela esquina...
Mas viramos.
Aqui estamos nós, hoje.
Somos desse jeito que somos.
Com todas as nossas lágrimas que ficaram pela estrada. Assim como ficaram nossos sorrisos.
Todos temos as nossas marcas.
Ainda bem né???
Já imaginou que tédio se não tivessémos.
Não teríamos papo e muito menos amigos para dividir nossos medos, nossas angústias, nossas fraquezas e nossas alegrias e felicidade.
Amiga.
Se eu pudesse te dar um presente, te daria a certeza da pessoa linda que você é... e não essa pessoa linda por fora (que você tambem é)... mas aquela que é por dentro, sempre preocupada com os outros, em vê-los felizes, em vê-los bem.
Sem dúvida eu agradeço todas as esquinas que virei que me fizeram te reencontrar nas vielas do mundo, porque, sinceramente, você é incrível.
Jamais duvide da pessoa maravilhosa que você é.
Jamais deixem que as pessoas te digam que você é menos. Jamais que te deixem pra trás.
Isso é uma responsabilidade sua, se fazer inteira, você sabe né?
E, eu tenho certeza que na hora certa você vai.
Não tenhea pressa.
A vida passa rápido. Mas não tem graça vivê-la correndo.
Não corra.
Aproveite cada momento.
Aproveite, sem se preocupar com o que os outros pensam ok?
Você é demais.
Eu te amo.
Uma grande amiga.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Controlada
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Mudando o Perfil
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Fuga
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Construção.
Contrução do que? de quem?
Construção sem tapete de boas vindas.
Apenas o chão de cimento e meus sonhos picados sobre ele.
Ando neste chão infestado de mim mesma e me corto com meus sonhos surrupiados.
Refletem a mim e me cortam como um espelho recém quebrado.
Então, vou pro canto, me sento e me encolho o máximo que posso e fecho meus olho, com medo de sangrar cada vez mais.
Então você surge...
Me vê...no canto imóvel.
Me vê... pelo chão... aos cacos... quebrada.
Então, sem alarde, recolhe meus pedaços maiores e faz com eles uma pilha e coloca-os ao meu lado... são quase do meu tamanho.
E eu fico quieta... não me movo.
Então você pega a vassoura e começa a varrer os que parecem menores...mas são profundos...
E, a medida que você os junta... eu choro...
A medida que você me monta... eu me desfaço em lágrimas...
E então... inesperadamente a contrução começa a tremer...
Você tenta me pegar... mas não me alcança... não consegue... estou presa entre meus sonhos, dentro daquela contrução prestes a desabar.
Você tenta me dar sua mão, mas o teto cai e te deixa imóvel, não permite que você me resgate, que você me alcance, que você me faça inteira de novo.
Tudo escuro em volta de mim.
Ouço vozes tão perto, que mal percebo que vem de dentro de mim mesma.
Os cacos de sonhos brilham, não me pergunte como, não há luz aqui neste cubiculo em que me encontro.
Mas eles brilham.
E eu te vejo no brilho dequeles momentos, hora sonhados, hora realizados e me vejo também.
Com breves sorrisos que me mantinham por longos momentos.
Me levanta devagar, ainda me corto, mesmo pensando que já dominei as lâminas... continuo sangrando e, lentamente percebo um desenho na parede.
Ele forma uma imagem tão bonita. Não sei o que é...
Percebo que os cacos são partes dele e começo a montá-los como um quebra cabeça...
E, quando termino... percebo que até aquele sangue derramado, serviu para a formação completa da arte.
Quando percebo... já não estou mais presa a construção nenhuma.
Já estou em um jardim...com inúmeras flores e ao longe vejo seus olhos preocupados brilhando ao me ver completa.
Já não possuo feridas.
E como sempre... deixei minhas digitais naquela parede que daqui a pouco, desabará.
É inevitável.
Tão inevitável quanto enfrentar, em algum momento, suas dores...seus acertos... seus choros e seu sorriso.
Tão inevitável quanto, ao terminar, sentir-se inteira...mesmo não o sendo, completamente.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Não consegui ainda pintar o nosso.
Do meu lado, o terreno está preparado enquanto eu, estou imóvel, ainda decidindo o que faço com a terra...se continuo preparando-a para você (nem sei porquê) ou se a destruo e começo um novo jardim, quem sabe mais maduro e mais fértil.
Quem sabe esperando as sementes existentes que não plantem na minha terra as flores que espero.
Talvez essa seja a maior solução a ser encontrada. Aceitar o que há aí, querendo pertencer ao nosso mundo...
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
E então ?
De preferência inteiro.
Corre lá...diz pra ele que eu tenho medo de me apaixonar.
Corre rápido... mas corre mesmo... porque minhas pernas não se mexem... meu corpo não aceita o que minha mente impôs.
Entrego-me a ele inteira...sem medo ou pretensões... mas o medo bate no peito... bate quando o tempo passa e ele reassume minhas memórias e lembranças.
Já não havia eu, prometido a mim mesma, que não aceitaria mais me apaixonar por ele?
Pergunte a ele porque ele resolveu mexer com os meus sentidos... porque ele resolveu mexer com a minha loucura, me fazer perder a cabeça, o juízo...
Corre... pede pra ele ir... se quiser... mas me deixar comigo mesma.
Ao menos assim me sinto segura...
Talvez só.
Mas não morro de medo de me entregar a quem quero.
Corre... por favor...corre na direção oposta...
Não me deixe, de maneira nenhuma, sabotar a mim mesma.
Não dessa vez.
Corre... vai sem sentido...
Deixe que ele leve consigo, todos os sonhos meus.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Statement
Did you know who many times I waited for this person? For that moment?
But he passed... like a wind breeze.
My eyes still shine, if you wanna know.
I guess that he, same going away, left in me tatoos and the time maybe can erased your color, but never will erase the drawing...
I try, try so hard still by your side, but we know that isn't our future.
By the way, I wanna say that these flores, which I bought for you, now dead...
You remember the smell of them? And their colors?
I made a big funeral for them in my heart and now they sparkle in my soul.
I'm sorry if this have to be this way.
But you know that you will stay in me forever...
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Boomerang
Soprei as cinzas do que compus.
Do que queimei.
De cima da montanha
Ao olhar o mar, lá embaixo,
Puis em mim mais ar do que cabia
Pra soprar o mais longe que podia
Meus escritos de você.
Pensei que assim podia apagá-los de mim
Pensei que assim eles já não mais ressurgiriam.
Mas ao ligar o rádio o que ouvi não foi o que desejei.
Ouvi você, cantado nos versos...
Que a pouco eu calei.
In Repair
Que queira voltar.
Que desapegue de seu medo de viver o que há pra ser vivido.
Você acha que eu não vi o brilho nos seus olhos naquela e nas outras noites que juntos estávamos?
E por que deixamos isso passar?
Agora, tratamo-nos como estranhos, como se nunca tivessemos tido um amor em comum.
Como se nunca tivessemos nos tocado.
Nos beijado.
Nos abraçado.
O medo... ele, maldito medo, insiste em te afastar de mim e do mundo.
Onde você está preso agora?
Naquelas memories?
Nos versos escritos em inglês.
Será que você não percebe que está no Brasil?
Que a vida não vai te esperar criar coragem?
Ela vai tentar te abrir os olhos...
Te colocará no caminho vários diamantes que você verá como pedra, porque já não permite que a vida cintile em seus olhos.
O medo apaga a cor do mundo.
A cor dos outros.
Esconde o próprio medo
Pior, esconde o amor.
Esconde você da vida.
E a vida passa. E você sente, em certos momentos ela passando, mas deixa.
Eu realmente fico aqui, triste.
Sei o tamanho do seu coração, mas você nunca deixou eu chegar perto do tamanho da sua dor.
Não quero que você a esqueça.
Quero que você não esqueça de si por ela.
Eu vou passar.
Muitas irão.
Só espero que em algum momento, você esteja concertado.
Porque ainda continua In Repair.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Doce passagem
Ontem aquelas promessas eram tão vermelhas.
Vermelhas cor de sangue que corria em nossas veias jovens.
Vermelhas cor de sangue, do meu coração inocente, que batia sonhando com o seu...
Hoje as promessas estão desbotadas...
Desiludidas com a passagem rápida do tempo...
Desiludidas com a falta de ação no tempo que se passava.
Ontem eu precisava me dizer: - não fale. - Espere. - Não diga.
Hoje eu não digo e você me pergunta: - Não vai dizer nada?
Pra que? Eu não preciso mais te dizer nada...
Não há nada a ser dito entre nós.
As palavras estão presas num presídio onde hoje moram as minhas mais belas rosas.
Hoje há um parque onde antes havia o medo de te decepcionar. O medo de te demonstrar o que eu sentia. O medo de ser quem eu era.
Não digo que não há mais medo.
Medo eu tenho...
Mas não tenho medo de você... do que você vai pensar... do que você vai dizer.
Ontem eu era menina... sonhava com os seus beijos nunca recebidos.
Hoje mulher tenho seus beijos pelo corpo, lembro, a graça daquela noite, mas as marcas não estão tatuadas no meu coração jovem.
Estão tatuadas na carne e se a água não as lavarem... os vermes as comerão.
Poeminha
Se não estão em ti, aonde estão?
E hoje em mim só restou
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Será que eu perdi minha chance?
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Peixes no mar da vida.
Estamos perdidos?
Acabamos de nos achar?
Sentaremos em nossas cadeiras... escolha a cor da sua... a minha é vermelha e olharemos para o teto e através dele, veremos as estrelas... e espelhadas nelas, veremos a nossa felicidade...
Sabe por quê?
E se não for, não pouparei purpurina.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Quem sabe um dia?
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Uma brecha da vida.
E vai.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Te espero
Temo dizer coisas que não devem ser ditas... Coisas que devem ser guardadas para nós, não como segredo, mas como uma parte daquilo que apenas nossos olhos são capazes de enxergar.
Pode ser que seus olhos enxerguem mais longe, de repente até já tropeçaram naquilo que vejo... às vezes, nem sabe do que falo.
E sabe?
Não sabe?
Quem sabe o sonho....?
Eu Sonho...
Sonho com o dia em que, sem dizermos, iremos nos encontrar naquele velho lugar, e sentaremos diante do sol, e apenas olharemos um para o outro. Como se apenas o olhar fosse suficiente para nós.
Sem beijos, sem toques, sem promessas cartesianas.
Algo lúdico, algo que só pertença àquelas águas, tão pouco navegadas. Àquelas águas agitadas.
Àquelas águas que não tocamos de olhos abertos...
Só mergulhamos no silêncio do tempo...
Eu te deixo a mensagem em cima da mesa...
E ela diz...
Corre, corre que eu te espero....
E sento, diante das nossas águas profundas, com meu biquíni rosa, minha toalha na mão e a esperança sentada no colo, com a cabeça apoiada sobre o os joelhos, com lágrimas nos olhos e com a boca cheia de letras, que sem serem pedidas, dizem... Vem,vem... eu te espero..
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Amizades temporais.
Te quero. Nem mais. Nem menos.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Ela não precisava ser anunciada.
Com seu jeito delicado abriu a porta temendo que eu a descobrisse.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Desejo inviolado
Tenho vontade de acarinhar seus cabelos, encostar o meu nariz ao seu e sorrir, enquanto meus lábios tocam suavemente os teus.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Feliz dia, meu Pai.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Olhos
Cabe a nós descobrir o que espelharemos no nosso olhar.
Não é pesadelo... isso eu sei
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Uma pergunta.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Não posso mais pensar em você.
E a culpa não é sua.
Não é pelos seus defeitos.
É pelas suas qualidades.
Pelo seu sorriso.
Seu charme.
Seu abraço.
Seu toque.
Não posso pensar em você.
E, não é por você.
É por mim.
Porque me decidi, em algum lugar do ontem, que não iria mais me apaixonar.
Assim.
Não posso mais pensar em você.
E, não é por você.
É porque tenho medo de amar de novo.
Medo de amar uma vez.
Medo de descobrir que não amo.
E, não posso mais pensar em você
Porque não quero perder meu raciocínio.
Não quero deixar de ter a mim.
Não quero perceber que sou mais fraca e mais vulnerável do que eu supunha.
Não posso mais pensar em você.
Mas penso.
Procuro o botão pra desligar o coração.
Mas a questão é:
Já se inventou tesoura para cortar esse fio invisível e resistente chamado amor?
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Claro. Orucse
Um dia, sem querermos, a angústia bate no peito e a dor teima em latejar.
Sem percebermos, acabamos desmoronando em forma de gotas que saem desgovernadas, rosto abaixo.
É claro.
Fizemos o que fizermos.
E?
O que ganhamos?
Estamos felizes?
É claro.
Sempre podemos mudar de caminhos, mas parece tão difícil, já estamos tão acostumados com este. Já conhecemos suas veredas e seus desatinos.
E, por mais que tentemos fugir disso tudo, não há muito a fazer, porque isso tudo expressa, de um jeito que não queremos, supúnhamos ou esperávamos, quem somos.
Isso assusta!
E se eu pudesse ser outra pessoa?
E se eu pudesse fazer tudo o que quero?
Eu seria feliz?
Ou será que eu cairia em meio ao tédio de ter tudo o que sonho na palma da minha mão e não dar o devido valor ao que tenho a minha volta?
É claro.
Viver não é fácil.
Espera-se de nós mais do que podemos dar e devemos o tempo todo dar o que querem, como se não fossemos humanos. Como se não tivéssemos outra escolha.
Condicionaram-nos tanto que é antinatural não aceitar essa pressão social.
É claro.
Mas a vida é como é.
A angústia bate no peito. Não tem jeito.
Precisamos correr atrás dos nossos sonhos.
E, por mais difícil que pareça, devemos correr atrás de descobrir quais são eles.
É escuro.
A vida é uma só.
Porque a desperdiçamos vivendo pelo outro?
segunda-feira, 27 de junho de 2011
- Ah... tenho uma novidade muito legal!!
Respiração lenta, corpo mole, querendo cair, não se aguentando em pé. Sentou.
- hahaha... Não quer saber? Tem certeza?
Escorregava pela cadeira, enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto.
- Olha que é a melhor coisa do mundo!
Os pés e as pernas já estavam ao chão, o corpo continuava a cair e a cabeça ia deitando-se na cadeira.
- Bom, você não perguntou, mas eu vou dizer mesmo assim...
Se olharam!
Ela chorava.
Ele, sorria.
Ela continuou a cair, deitou-se ao chão e AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. Berrou. Calando-se em um riso dolorido.
Ele continuou a falar e andando, saiu, chorando lágrimas alegres.
Alumínio
Dormiu o espírito daquele que não sabe mais viver e nem amar sem regras, sem jogos, sem tentar ser quem não se é.
Triunfaram o para sempre, o fracasso, a posse e a pose.
terça-feira, 21 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Quer saber quem eu sou?
Olhe bem dentro de você.
O que vê?
Viu?
Sou eu.
Aquecimento
Meio do pé.
Dedos.
Pé direito.
Idem.
Pé esquerdo.
Feche os olhos.
Escuta a canção.
Dança!
Isso.
Só existe você na sala.
Fecha os olhos e dança.
Sinta o som.
Vai no ritmo da música.
Isso.
Abra os olhos.
Interaja.
Olhos nos olhos.
Vamos! Reaja!
Solta o quadril.
Não se toquem.
Se sintam!
Vamos!
Quadril pra direita.
Braços pra cima.
Quadril pra esquerda.
Gira.
Seio à frente.
Seio pra trás
Rebolada. rsrsrs
Vamos, se soltem!
Dancem cada vez mais.
(Agora. Música lenta)
Pintem as paredes como se fossem quadros...
Olhos baixos. Braços levemente esticados. Os olhos vão olhando de baixo para cima até que encontram minha mão. A vejo alegre, brincando acima da minha cabeça; A sigo com os olhos e, sem perceber, com o corpo. A mão brinca e, lentamente desce, meu corpo gira, meu pé esquerdo para a frente, no impulso do direito, me deito ao chão. As pernas sobem e pintam, lindamente o teto, enquanto as minhas costas pintam ao chão. A mão se mexe delicada e pontual e desenha belos castelos, com um mar na frente. Me levanto, meus quadris se mexem pintando as paredes e as portas, e meus seios desenham lindas aves que voam naquele céu inventado.
Parem.
Deitem.
Com os olhos fechamos contemplem a pintura.
Meu corpo agora está imóvel, apenas mexe pela respiração. Meus olhos fechados percorrem o castelo, vêem as aves e as flores e, de repente, algo que não me lembrava que pintei. Uma menina, de blusa vermelha que corre pelo quadro imóvel.
Toquem a tinta.
A toco. A sinto. Sinto a textura da tinta em minha mão.
Passem no rosto. Pintem cada cantinho dele.
Pastosa. Meio seca. Começo passando as bochechas. Os dedos caem pela lateral do rosto, sobem até a testa, descem pelo nariz e encontram a boca, pintam os lábios e o queixo.
Olho o quadro e a menina está me olhando, parada. E, achando tudo aquilo engraçado, sorri. Estica a mão, toca, pinta o seu rosto, se levanta e sai, dançando, ao longe, dando cor ao quadro pastel que criei.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Mundo zumbi
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Quero sentir.
Quero saber do que falo, sem pensar.
Quero saber do que calo, sem analisar.
Tem que ser sutil:
Pele que arrepia,
Lágrimas que rolam,
Lábios que sorriem.
Eu sei que temos cérebro.
Mas também temos coração.
Temos sensações e sentimentos.
Há coisas que sentimos que simplesmente não dá pra explicar.
Já se inventou palavras pra explicar o quão maravilhoso é amar?
terça-feira, 7 de junho de 2011
Brilho no Olhar
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Trocas
Pra que música?
Pra que palavras?
Sinta.
Respire.
Toque.
Se deixe tocar.
Abrace, envolva, provoque, acaricie.
Seduza.
Brinque.
Leve a sério.
Excite.
Se deixe excitar.
Beije.
Se deixe beijar.
Trocas, sensações, sentimentos, emoções.
Tudo é se lançar.
E nem um A.
Nada.
Apenas as pontas dos dedos que levemente percorrem cada cantinho do corpo. O lábio que desliza pela nuca, pela barriga.
A nuca e a barriga que se deixam beijar.
O calor que invade o corpo.
As mãos que percorrem e invadem, e brincam e conhecem. E provocam.
O corpo que se deixa provocar.
Os lábios que se tocam.
As mãos que seguram o cabelo.
Os corpos que se encaixam...
A emoção que acontece.
A respiração que fica ofegante.
E a entrega que foi feita.
O feito que nos permitiu nos entregar.
Nenhuma palavra foi dita.
E no entanto, se disse tanta coisa.
domingo, 5 de junho de 2011
Atreva-se
Que ousadia!
É deixar milhões de possibilidades de beijos e carinhos por aí e trocar pelos beijos e carinhos de apenas uma pessoa.
Tem que ser A Pessoa!
Ou não.
Mas tem que nos tocar a ponto de nos deixar louco.
Se apaixonar não é pra quem é "são", é pra quem perdeu o juízo!
Para quem se permitiu perder o juízo.
É puro atrevimento:
É se declarar, sem certeza de resposta;
É dar, sem certeza de receber;
É dizer Eu Te Amo, e esperar o Eu Também de volta, ou se decepcionar quando ele não vier. Mas sem dúvida é se atrever a dizê-lo.
Se atrever!
Se apaixonar é com roupas. Para ficar nú, tem que amar. Tem que ser sem máscarar, sem poses, sem tentar impressionar.
Amor tem que ser de coração para coração.
E se não?
Se não corre o risco de cair em meio ao vão das maquiagens e das mentiras.
Para amar tem que ser mais louco ainda pois tem que se ousar ser quem é.
Tem que mostrar seus defeitos, correndo o risco de assustar quem se ama.
Mostrar suas qualidades correndo o risco de fazer quem se amar se envolver.
Para amar não pode ter medo de abrir suas asas.
De envolver e ser envolvido.
Se você perceber bem, o céu e o mar estao ligados através do horizonte.
E você e o outro também, mas é através da linha tênue chamada Amor.
A cabeça temos para questionar.
O coração, para sentir.
Coração não questiona se as coisas estão de acordo com os padrões. Para o coração não existe padrão, existe instinto. Não existe mentira, os toques, beijos e olhares são pura verdade e se duvidar, a única verdade da terra.
O amor é natural, assim como a paixão.
Mas atualmente estamos tão "sãos" que amar parece ilusão.