segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Statement

There are someone that makes my eyes shine...

Did you know who many times I waited for this person? For that moment?

But he passed... like a wind breeze.

My eyes still shine, if you wanna know.

I guess that he, same going away, left in me tatoos and the time maybe can erased your color, but never will erase the drawing...

I try, try so hard still by your side, but we know that isn't our future.

By the way, I wanna say that these flores, which I bought for you, now dead...

You remember the smell of them? And their colors?

I made a big funeral for them in my heart and now they sparkle in my soul.

I'm sorry if this have to be this way.

But you know that you will stay in me forever...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Me deu um beijo tão doce, tão delicado e suave,

Que eu nem quis abrir meus olhos,

Não quis que eles passassem.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Boomerang

Soprei as cinzas do que compus.
Do que queimei.
De cima da montanha
Ao olhar o mar, lá embaixo,
Puis em mim mais ar do que cabia
Pra soprar o mais longe que podia
Meus escritos de você.
Pensei que assim podia apagá-los de mim
Pensei que assim eles já não mais ressurgiriam.
Mas ao ligar o rádio o que ouvi não foi o que desejei.
Ouvi você, cantado nos versos...
Que a pouco eu calei.

In Repair

Eu escrevo esperando que você leia.

Que queira voltar.

Que desapegue de seu medo de viver o que há pra ser vivido.

Você acha que eu não vi o brilho nos seus olhos naquela e nas outras noites que juntos estávamos?

E por que deixamos isso passar?

Agora, tratamo-nos como estranhos, como se nunca tivessemos tido um amor em comum.

Como se nunca tivessemos nos tocado.

Nos beijado.

Nos abraçado.

O medo... ele, maldito medo, insiste em te afastar de mim e do mundo.

Onde você está preso agora?

Naquelas memories?

Nos versos escritos em inglês.

Será que você não percebe que está no Brasil?

Que a vida não vai te esperar criar coragem?

Ela vai tentar te abrir os olhos...

Te colocará no caminho vários diamantes que você verá como pedra, porque já não permite que a vida cintile em seus olhos.

O medo apaga a cor do mundo.

A cor dos outros.

Esconde o próprio medo

Pior, esconde o amor.

Esconde você da vida.

E a vida passa. E você sente, em certos momentos ela passando, mas deixa.

Eu realmente fico aqui, triste.

Sei o tamanho do seu coração, mas você nunca deixou eu chegar perto do tamanho da sua dor.

Não quero que você a esqueça.

Quero que você não esqueça de si por ela.

Eu vou passar.

Muitas irão.

Só espero que em algum momento, você esteja concertado.

Porque ainda continua In Repair.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Doce passagem

Ontem aquelas promessas eram tão vermelhas.

Vermelhas cor de sangue que corria em nossas veias jovens.

Vermelhas cor de sangue, do meu coração inocente, que batia sonhando com o seu...

Hoje as promessas estão desbotadas...

Desiludidas com a passagem rápida do tempo...

Desiludidas com a falta de ação no tempo que se passava.

Ontem eu precisava me dizer: - não fale. - Espere. - Não diga.

Hoje eu não digo e você me pergunta: - Não vai dizer nada?

Pra que? Eu não preciso mais te dizer nada...

Não há nada a ser dito entre nós.

As palavras estão presas num presídio onde hoje moram as minhas mais belas rosas.

Hoje há um parque onde antes havia o medo de te decepcionar. O medo de te demonstrar o que eu sentia. O medo de ser quem eu era.

Não digo que não há mais medo.

Medo eu tenho...

Mas não tenho medo de você... do que você vai pensar... do que você vai dizer.

Ontem eu era menina... sonhava com os seus beijos nunca recebidos.

Hoje mulher tenho seus beijos pelo corpo, lembro, a graça daquela noite, mas as marcas não estão tatuadas no meu coração jovem.

Estão tatuadas na carne e se a água não as lavarem... os vermes as comerão.

Poeminha

Venta lá fora.

Há pouco tempo deixei meus medos no portão.

Quem sabe a chuva os leve...

Quem sabe continuem no meu chão.

Venta aqui dentro e sem perceber me vejo assim

Bagunçada

Por inteiro, por dentro dos armários, na cama.

Em mim.

E em você, não vejo nada do que eu quis.

Aqueles sonhos que te dei, cadê?

Aqueles beijos que roubou... Os abraços que levou...

Se não estão em ti, aonde estão?

Sei que metade estão em mim...

Assim como metade do coração,

Da canção,

Do Poema que te dediquei.

Os medos eu coloquei no portão.

Quem sabe a chuva os leve.

Os sonhos estão aqui pelo chão,

feito cacos de espelhos.

Quem sabe o vento os leve para novas direções,

ao encontro de outros corações,

Quem sabe eles sirvam, ao menos para alguém

já que não serviram pra ti.

A coragem, há muito tempo a chuva lavou.

E hoje em mim só restou

Metade de alguma coisa

Que eu já nem sei...

Talvez metade de mim...

Ou quem sabe, de você.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Será que eu perdi minha chance?

Preciso me apaixonar por alguém que se apaixone por mim também...

Em qual quebra cabeça estou inserida?

Quantas peças faltam pra montar o meu quadro?

Qual será a imagem que juntos formaremos?

Em qual viela da vida está a peça que falta?

Sorrisos pela metade...

Lágrimas inteiras derramadas...

Corações que esfriam com o tempo, com as desilusões, com a incansável espera.

Como mantê-lo aquecido neste inverno rigoroso que paira sobre a minha cabeça?

Como viver após encontrar o rapaz dos seus sonhos e ter que assistir de perto a sua passagem com um momento tão breve.

Dizem... você vai amar muito alguém, mas isso não quer dizer que ficará ao seu lado.

Será que eu amo demais?

Não há ninguém do lado esquerdo.

Quando olho pra direita vejo inúmeros rostos.

Quando olho pra frente, apenas vejo um coração... que é o teu... que se afasta lentamente, sem nem ao menos dizer tchau.

Não sente a minha falta.

Nem quer mais provar meus beijos.

Já quis estar ao meu lado, direito, mas para mim nunca seria suficiente.

Como diz um amigo: Lei do gordinho: não se pode provar aquilo que não irá se contentar com pouco.

Desisto.

Me sinto feliz por isso...

Me sinto triste com isso...

É John Mayer...

"I could have met you in a sandbox.
I could have passed you on the sidewalk
Could I have missed my chance...
And watched you walk away?

Será que eu perdi minha chance?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Peixes no mar da vida.

Para Murilo Rocha

Ah... meu amigo.

O que houve conosco?

Estamos perdidos?

Acabamos de nos achar?

Você lembra o tamanho daquele mar?... Parecia tão gigante perto de nós... mas é porque eramos pequenos... era apenas um piscina no nosso quintal, mas a enfrentamos, não enfrentamos?

Demos o nosso melhor...

Eu vejo, dentro dos seus olhos a intensidade daquelas gotas de água... fortes... e você achou que elas iriam te derrubar né?... mas quando você olhou para os lados e viu aquelas pessoas que não sabiam nadar, você pegou uma a uma e colocou nas costas e buscou coragem que só aqueles peixes sabem de onde tirar... e você enfrentou aquelas ondas fortes... você chegou a terra firme, mas era difícil deixar as pessoas sozinhas de novo...e se chovesse, e se a água as levasse?

Então você as carregou, certo que era a decisão certa.

Nunca pensou em ser herói, mas a sua maneira, sempre buscou ser...sempre buscou cuidar dos outros... será que é tão dolorido assim olhar pra dentro de si?

E se pudéssemos colocar o mundo inteiro no bolso?

E se ele não pesasse?

E se nos colocassem nas costas?

E se não tivéssemos enfrentado as águas do grande mar aos nossos olhos pequenos que ainda estão crescendo?

Como seríamos?

Teríamos aqueles olhares vazios... como reenchê-los?

A quem culpar meu amigo?

E...e se?

Quantas possibilidades não??

Somos o que somos...

Passamos o que passamos e amigo, eu devo dizer que se não fizemos perfeitamente é porque somos humanos... mas eu sei que nós fizemos mais do que podíamos, basta olhar nossos olhos cansados, nosso corpo pedindo cuidado, nosso coração machucado que, ao escutar aquele som, desaba.

Amigo, reconstruiremos nosso castelo, mas dessa vez sem muros... deixe que venham... deixaremos que passem, mas enquanto estiverem conosco correrão entre as nossas plantações de rosas. Há alguns, olharemos nos olhos e lhes daremos nossas flores... Outros trarão novas flores para plantarmos...

Enquanto estiverem ao nosso lado, deixaremos que se arrisquem, que pulem na água e, se percebemos que estão afundando, correremos para salvar, mas não faremos a travessia por ele. A cada um cabe a sua própria travessia.

Enquanto estiverem por perto, serviremos nossas melhores bebidas e comidas, usaremos as melhores roupas e seremos quem somos... e, se mesmo assim passarem, é porque devem passar por nós e nós por eles.

Sentaremos em nossas cadeiras... escolha a cor da sua... a minha é vermelha e olharemos para o teto e através dele, veremos as estrelas... e espelhadas nelas, veremos a nossa felicidade...

Sabe por quê?

Porque nós seremos felizes...

O nosso futuro tá escrito em cada segundo do nosso dia... em cada gesto e em cada atitude.

O seu futuro, meu caro amigo, é brilhante...

E se não for, não pouparei purpurina.


Se não o maior, um grande amigo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quem sabe um dia?

Eu já nem sei mais dizer quem sou. Não sei se sou aquela quando te vejo rindo, quando você me abraça, quando você chega ou quando vai embora. Não sei se sou aquela de domingo a sexta ou se sou a do sábado. Não sei se sou aquela que ontem você beijou ou aquela que ainda sonha com os teus beijos e tem medo, medo de deixar que eles aconteçam. Não sei mais se escrevo, se digo ou não digo, se dança ou canto, se atuo ou durmo, se viajo e fujo ou se fico e enfrento teus olhos doces, seu coração enorme.

Eu vi o mundo longe de você mas perto você parece poder botá-lo no bolso. Me bota também. Leva meus sentidos...

Leva...

Levou minha razão? Cadê ela? Estava até ontem aqui, dormindo comigo, andando ao meu lado, me protegendo de mim mesma. Levou a minha razão e agora, irracional lhe compro uma rosa, lhe escrevo um bilhete e digo, com as palavras que vem da minha alma, o quanto eu gosto de você, o quanto te quero, mas que não preciso estar ao seu lado, preciso ser sua amiga, saber da sua vida, saber se está bem.

Conseguiu aquele emprego? E seus sonhos, os resgatou? E seus medos, os enfrentou?

Preciso saber se você ainda sorri, se mostra ao mundo esse coração que eu só encontrei em você (e olha que eu busquei viu? e como busquei!)

Eu já tive pressa de desvendar quem sou, de dizer o quanto quero. Hoje ando ao lado do meu companheiro tempo. Ele às vezes me espera sabe? Espera eu tomar coragem e me dá, 5 a 10 minutinhos e quando chega o momento ele me diz: Vai!

Mas eu nunca vou...

Meu coração tava quieto. Mudo.. Ele não estava procurando nada. Agora, além da nota de 5 reais que ele guardou no bolso esquerdo, ele espera encontrar pelo chão moedas e espera, que assim que conseguir juntar os 10 reais, alguém venha o abraçar.

Quem sabe um dia?

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma brecha da vida.

Para uma quinta feira, perdida no tempo...

Tentei evitar falar sobre isso.

Mas cansei de negar meus sentidos.

Aliás, eles estão agora todos misturados.

Queria tanto poder saciar todos os meus desejos sem cair no vácuo.

Mas a gente cai, não tem jeito.

Mas preciso dizer, ao menos, como foi:

Durante uma boa parte da minha vida eu sonhei com aquele momento. Cada dia de um modo diferente, mas sempre com você.

Nas passagens dos dias, cheguei a duvidar seriamente se eu conseguiria fazer o que fiz.

Poeticamente?

Você olha naqueles olhos e vê, ali, tatuado naquela pupila, os seus desejos, e eles são tantos que você não consegue enxergar todos. Eles estavam a muito tempo acumulados esperando por aquilo.

Então você decide se jogar rumo ao inesperado e segue aqueles olhos que mais parecem imãs de tão fortes que se conectam aos seus.

Então você diz sim e vai.

E vai.

E, lembra aquele beijo, aquele prometido, aquele que sempre quisemos e nunca havíamos dado?

Pois é, ele acontece e aqueles desejos que você não conseguiu ver nos olhos reaparecem e te dominam por inteiro.

Você até tenta resistir, vai até o seu limite, até a última linha antes do precipício, mas os corpos dialogam tão bem e dizem em uníssono: - Se joga!

Você acredita que pode criar um par de asas mas, mesmo não o encontrando, você pula.

A queda. A sensação do calor, do medo, do sonho. Os toques, arrepios, os beijos. A permissão que se permitiu pousar em solo, sem nenhum arranhão, apenas com a certeza que se pulou quando se quis e que se realizou aquele sonho há tanto tempo esperado.

Então, depois do êxtase, você se senta na cozinha, com a boca aberta e descrente, com o corpo coberto daqueles beijos e toques e se diz... Me joguei.

Eu me joguei!

Então você toma um banho, a água leva todos aqueles encontros de volta pro seu lugar.

Mas aquela noite, jamais sairá do seu coração.

E você sonha, todas as noites com aquela noite, como se ela fosse a sua cantiga de ninar...

E você já não se questiona como haverá de ser ou se um dia irá acontecer.

Não restam mais dúvidas.

Agora, a única coisa que tem é a certeza de que vale à pena acreditar nos sonhos e se permitir realizá-los.

Se você conseguir ter isso, não precisará de mais nada.

... a brecha que iluminou a vida.