terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ele se Foi

Quanto tempo esperou?
E quando o momento enfim chegou
Surpreendentemente ele não quis
Não era o que ele sonhou.

Largou assim como quem acorda de um sonho
Simplesmente saiu andando
Deixou no silêncio todos os caminhos andados
Todos os obstáculos superados.

Caminhou em direção a não se sabe o que,
Só precisava se afastar
O passado ficou
O presente ele escolheu deixar.

Dizem que foi por medo
Dizem que foi por ambição
Mas ele não quer saber o que dizem
Ele só seguiu seu coração.

Ele esperou tanto tempo
Desejou tanto o momento
Mas a realidade não trouxe
O que em sonhos ele tanto desejava.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Desabafo de uma quarta

As pessoas vivem me dizendo o que fazer, como fazer, o que pensar e como pensar. Elas esquecem que eu já tenho 21 anos e, segundo as leis do meu país, já sou maior de idade.

Elas parecem que não percebem que eu cresci, que a minha mente já não é mais nutrida de histórias e fantasias, elas parecem que não perceberam que eu já sei reconhecer o real, que já não creio em contos de fadas ou em papai noel.

Não percebem que eu já sou formada e que estou buscando minhas profissões, minhas razões, meu amores e meus lugares, querem que eu fique para sempre a mercê de seus sonhos e ideais, mas eu agora tenho meus próprios sonhos e ideias e isso acaba contrariando elas.

Então, elas pensam que eu quero ser maior ou melhor e não é isso, eu quero apenas ser eu, apenas ter meu espaço, apenas ter o direito de pensar por minha própria cabeça e escolher no que eu quero acreditar ou não.

Eu não quero mais ser comparada, quando erro ou quando faço algo que elas não concordam, com meu pai (como se ele fosse apenas um exemplo negativo e qualquer coisa que eu faça, segundo a visão delas nesse sentido, eu sou ele ou estou com o espiríto dele nas minhas costas) e também não quero quando acerto ou quando por algum momento sou motivo de orgulho ser comparada a minha mãe (como se ela fosse apenas exemplo do que é correto) eu não quero mais ser comparada.

Eu sou eu quando eu choro, eu sou eu quando eu rio, eu sou eu quando acerto, eu sou eu quando erro, eu sou eu quando ganho, eu sou eu quando perco, eu sou eu. EU SOU EU.

Eu quero simplesmente poder ser eu. Quero poder me superar ao final de cada dia. Quero poder dizer que eu errei quando eu errar, quero poder dizer que eu dei meu melhor quando acertar. Eu quero que me vejam como eu e não como uma extensão de um alguém.

Eu sei e eu entendo que é dificil ver alguém crescer e entender que a pessoa vai andar com os seus pés e que não se vai poder dizer onde pisar, a pessoa vai ter que descobrir por si mesma os caminhos que quer utilizar. E, eu me sinto tão podada de todos os lados, com todo mundo me dizendo como ser, como pensar, como agir, o que esperar que eu acabei perdendo a maior parte das minhas sensações, eu me anulei completamente para fazer com que os outros fossem felizes. No final, eu acabei me perdendo, acabei triste, acabei sozinha no meu espaço cada vez menor.

Eu quero levantar a minha cabeça, quero abrir o meu espaço e escolher os rumos da minha vida. Quero decidir como escolher minhas primeiras, segundas ou terceiras sensações. Não quero mais que me digam como eu devo esperar as coisas. Não quero mais saber.

A única coisa que eu quero é que olhem para mim e saibam e tentem e respeitem quem eu sou. Simplesmente isso. Quem era meu pai....ele foi. Quem é a minha mãe, ela é.

Quem sou eu? Quem eu quiser ser.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Ansiedade

A gente traça um caminho. 6 meses a gente fica nele para que em 3 dias e 6 sessões a gente leve uma mensagem a um público que se dispôs nos assistir. Ruim? de maneira nenhuma. Isso é algo inspirador.

São 6 meses de escolhas, de estudos, de crescimento. Não ache você que é fácil. Não é, você precisa largar seus velhos eu...tem que se entregar a seu personagem, seja ele quem quer que seja. Você precisa encontrar as razões dele, embora nem sempre ele tenha a razão.

Você precisa saber lidar com o seu ego, precisa entender o ego dos outros e respeitar os jeitos de cada um, mas cada um deve entender que um ótimo espetáculo depende de ótimos atores e diretor.

Nem sempre é fácil não ter o papel principal, mas você tem que ser o melhor daquilo que você puder ser. Tudo sempre tem uma razão para acontecer, olhe e aprenda.

Tudo vem na hora certa. Basta estarmos preparados quando as oportunidades vierem.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ouse...Tente

A vida é agora... a gente sempre acha que vai ter mais uma chance, mais uma oportunidade. Até o dia em que a gente percebe que não somos os mais importantes ou os mais especiais, somos como qualquer outra pessoa deste mundo, com nossos sonhos e ideais. As oportunidades que você não aproveita alguém sempre vai aproveitar. Então a gente só aprende a dar valor quando a gente se arrepende de não ter tomando atitudes, de não ter ditos as palavras, de não ter ousado dar um beijo, um abraço.

A gente só sente falta quando perde. E, quando perde já é tarde pra reconquistar. Mas o passado tá ai, na sua porta, pronto para te lembrar que você não fez o bastante, que você não se entregou à vida como deveria, ou como queria.

Então você vê alguém sorrindo ali, lá onde você poderia estar sorrindo, onde você poderia estar.

A vida é agora. E agora você tem a oportunidade. Não deixe a oportunidade do passado virar uma cobrança... deixe a oportunidade do futuro virar um caminho, um caminho que você ousou tentar.

Histórias de ontem...

Quantos anos fazem que eu te conheço? 4, 4 e meio, 5?... Mas que diferença isso faz? Nenhuma, porque a cada vez que eu falo com você, eu sinto como se fosse aquela primeira. Não importa o que aconteça entre a gente, falar com você me faz sorrir, me faz escrever, compor. Eu me pergunto, por quê?

Talvez tenha sido porque as palavras que eu tanto guardei para te dizer não foram ditas.

Talvez porque aqueles beijos que eu salvei pra você não foram dados.

Talvez porque os sonhos que eu tive com você não foram realizados.

Talvez, Talvez.

Falar com você faz passar um filme na minha mente. O filme começa em uma viagem...em um feriado de janeiro de 2008, a noite, quando brincavámos de gato mia, você era o pegador, e estavamos nos escondendo, então, tanto eu quanto minha amiga nos escondemos no banheiro, mas vc viu e deixou que ela saisse, então, foi em direção a mim e não me deixou fugir, encostou a mão no meu rosto, foi chegando perto... sua boca quase tocou a minha e então você recuou. Mas eu também não avancei. Como eu queria ter avançado.

Depois pula pro bar... naquela despedida... você estava indo pra Europa e eu estava namorando... então você me viu... e, sempre que a gente se via era mágico... o sentimento ficava ali, pairando no ar entre eu e você, então... você me viu e chegou perto... e na hora que eu estava indo embora você me deu um abraço forte, bem apertado e disse eu vou pra Europa, mas eu volto por você. Eu ri... queria que aquelas palavras fossem verdade. E você disse... eu volto por você. Te dei um beijinho e fui... subi na moto do namorado e fui embora, mas levei você no coração.

Quando você voltou da Europa, com um presente pra cada amiga e eu liguei pra agradecer, sua primeira pergunta foi. Bru...você terminou o namoro? E eu não queria dizer que não... eu queria dizer que sim... mas eu fiquei muda... eu não tinha terminado. Então você falou... eu sei que tá namorando ainda... mas ele não é pra você.

Depois disso ainda nos vimos em um bar, aquele dia eu me segurei tanto pra não te beijar. Estavámos dançando e aí paramos e sentamos na caixa de som e começamos a conversar do passado e eu perguntei porque você nunca beijou a nossa amiga e você, como sempre, fugiu perguntando e você, porque nunca beijou nosso amigo? Então eu falei...a, nunca teve nada a ver eu e ele... e você...a nunca teve nada a ver eu e ela... aí eu perguntei...aaa...será? acho que tinha... aí você me olhou e disse... eu não queria beijar ela. Aí eu perguntei... então queria beijar quem... Aí você me olhou... aqueles olhos tocaram meu coração e eu disse...vou ao banheiro. Eu não podia te beijar, eu estava namorando, mas meu Deus como eu queria... a cada encontro, a cada troca de palavras eu queria te beijar.

Eu ainda quero te beijar. Loucura? não sei...talvez... talvez seja por toda essa vontade escondida. Fato é que não importa quanto tempo passe... não importa que caminhamos por caminhos diferentes, importa que quando os nossos caminhos se cruzam a gente sente. A gente ainda sente.

Eu queria de duas, uma. Ou parar de sentir, ou realizar o que só você me fez sentir até hoje.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cumplicidade

Chove. EU te vejo ali, parado, olhando o horizonte. Imóvel. Caminho até você, as gotas de chuva tocam cada parte do meu corpo, a água é gelada. Chego a você, toco seus ombros, minha mçao escorrega pelos seus braços, toco suas mãos, te abraço. Você começa a soluçar. Passo pra sua frente. Toco seu rosto, Tento secar suas lágrimas, mas elas se misturam com as águas da chuva. Fico olhando pro seu rosto, seus olhos vermelhos e você olha ao longe. Toco seus cabelos. Você fecha os olhos. Te abraço, você me aperta. Sinto, eu sinto a sua dor. Queria poder tirá-la de você, mas não posso e você soluça nos meus ombros e ficamos horas assim. Até que a chuva cede. E o sol vai surgindo e você não me larga, mas a gente vai se abaixo e senta. Você deita sobre meu colo e olha pro céu e eu vejo o céu espelhado no seu olhar, no seu olhar triste, descrente que pede socorro, que pede cuidado.

Toco o seu silêncio, sinto sua alma... Eu sei que é difícil, mas tudo vai passar, sussuro em seu ouvido. Você aperta minha mão no seu coração. Me olha. Toca meu rosto molhado, me abraça forte, me puxa pela mão, me leva pra dentro de casa novamente. Eu tomo banho, você também. Deitamos na cama, no silêncio, e ficamos juntos, sem dizer uma palavra, apenas olhando um ao outro, sentindo um ao outro. Até que lua aparece... as estrelas surgem... elas brilham, elas enchem meu coração e você olha e dá um singelo sorriso, como um desabafo. Você deita entre meus braços, se encolhe em mim e dorme... eu fico te acariciando... enquanto a noite vai ficando cada vez mais escura. Te olho, você tem uma aparência mais calma, mais tranquila. Então eu durmo também.

A distância entre 02 portas.

Está tarde. As minhas malas estão arrumadas. Estavam escondidas. Esperei todos dormirem. São 03 da manhã, estou abrindo meu guarda-roupa, pegando as malas prontas. Deixei elas na sala. Passo no quarto dos meus irmãos. Digo tchau, mas ninguém escuta. Eles estão dormindo. Passo no quarto da minha mãe, com lágrimas nos olhos digo... Até. E novamente silêncio. Tomo um copo de água. Olho pela última vez minha casa. Aquele que eu vivi durante 11 anos. Ela está tão diferente de quando coloquei os pés aqui pela primeira vez. Tanta coisa mudou nesses anos... coisas que me fizeram rir, coisas que me fizeram chorar. Muitas coisas que passei aqui foram necessárias para o meu amadurecimento. Aliás, todas foram. Algumas eu dava tudo pra não ter passado, outras eu dava tudo pra passar de novo. Isso é viver, a gente não tem borracha, não faz ensaio, isso é real.

Então vou para a sala... olho as cadeiras, lembro dos sorrisos, dos almoços na mesa da sala... lembro dos choros, das brigas, das reuniões de família. Vou pra sacada, olho o prédio da frente, lembro dos meus 13 anos, dos meus amigos, meus amores, minhas brigas. Passa o filme da minha vida. Bate a suadade. Mas é hora de partir.

Volto pra sala, pego minhas malas, me encaminho a porta, abro ela, chamo o elevador e enquanto ele sobre eu olhos novamente aquela minha casa. Nossa eu nem lembrava desses quadros na parede, nem lembrava que tinham esses cds. Como a gente passa a vida toda em um lugar e quando está indo percebe que já deixou de ver coisas que estavam na nossa cara? Acho que nos acostumamos. Faz parte.

O elevador chegou. É difícil, dói, mas eu fecho a porta, mas fico um segundos esperando que alguém perceba que estou saindo...que alguém sinta que estou indo...mas ninguém sente. Entro no elevador, desço...e me vou.

Levo grandes lembranças... A família durante um tempo é perfeita... depois a gente passa a questionar as certezas. De certa forma sabemos que ela é fundamental para que sejamos quem somos. Eu devo muito a família que tive. Aprendi muito com ela. Aprendi muito com a minha mãe, com os meus irmãos, com o meu pai e até com o meu padrato, mas chega um momento em que passamos a ser aquele quadro na parede, deixamos de ser vistos como parte integrante da casa, já não nos percebem, só percebem quando precisam que façamos alguma coisa.

Esquecem de nos olhar. Esquecem de ver se estamos bem, se estamos felizes. Isso passa a fazer parte unica e exclusivamente de você mesmo e esse é o sinal de que você precisa criar o seu próprio ninho. Precisa encontrar alguém que te veja como par e não como aquele velho tapete que ninguém mais lembra a cor.

Ir embora é sempre dificil, começar de novo é sempre doído, mas fazer isso enquanto ninguém vê é uma forma de não vermos o quanto os outros também sentem. Pode demorar 1 dia, 2 ou 100, mas em algum momento eles vão notar a falta do quadro. Pode ser que substituam... pode ser que deixem aquele buraco.

Cheguei... abri a porta...ascendi a luz... deixei minhas malas na sala...fui pro meu quarto e dormi... amanhã vou acordar e descobrir meu novo espaço, meu novo eu...

Não digo adeus pro passado... Porque o passado de certa forma é presente... a família sempre estará ao meu lado...e eu ao lado dela... mas é hora de criar a minha própria família. Doido... Dificil...Prazeroso.

Boa noite.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Brizando total

Estou saindo do meu prédio. Olhando o lugar onde moro por fora, ele tem muitas proteções. Parece um presídio chique, pintado de vermelho e branco e com grades pretas.

A rua é silenciosa. Está molhada. A noite está fria.

Eu estou de shorts preto, meias brancas e casaco preto também.

Sinto meus pés criarem um caminho nesta rua molhada, mas, ao olhar para trás, não vejo e não deixo pegadas. Ando sempre em frente buscando... não sei o que.

Atravesso ruas, todas estão do mesmo jeito. Todas as casas tem as mesmas proteções. O que difere são as cores que elas tem.

Chego a uma avenida. Há luz. Há som. Há carros. Pessoas me olham esquisito, como se me julgasse. Por que me julgam? Me consideram diferente. Mas por quê? Temos o mesmo casco. Temos o mesmo sangue. Temos a mesma forma. Mas elas tem medo de mim. Dizem que eu sou suja. Não! EU tenho minha meia branca, limpa. Não, eu não tenho, ela agora está suja. Ela coletou sujeira durante todo o trajeto. Mas eu tenho casa. Mas eu não deixei marcas. Eu não sei voltar. Eu só sei seguir. Eles só sabem me questionar, me criticar, me julgar. Julguem... continuem julgando... tirem seus sapatos e caminhem com suas meias brancas. O que vocês verão? elas também colhetarão sujeiras. Há muita imundice nas ruas do mundo. Há sim. Mas vivemos protegidos, achando que nunca chegará aos nossos pés. Sempre chega... um dia você julga e no outro você é julgado... e no outro você julga... até que a noite cede... a luz reaparece e você anda reconhecendo o lugar e chega ao seu prédio prisão vermelho e branco e com proteções pretas...

Aí, qual a primeira coisa que você faz? você tira a suas meias e põe para lavar. Elas ficam limpas e brilhantes e você esquece toda aquela imundice. Você pode esquecer. Você está protegido. Você tem a oportunidade. Um dia...pode ser que não haja mais como lavar as meias... e aí, teremos que enfrentar a realidade.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ele se foi

Ontem ele se foi, partiu, ninguém soube, ninguém além de mim sentiu. Doeu, como quando alguém arranca um pedaço de nós, eu perdi grande parte dos meu sorrisos, perdi grande parte da minha inocência, ganhei uma enorme responsabilidade e precisei ser forte.

Forte. Era tudo o que eu queria ser, e eu tento, eu escondo as lágrimas, eu aparto as brigas, eu tento ter coerência, mas meu corpo clama cuidado, meu corpo pede socorro e eu adoeço e mesmo assim não percebo como eu sou fraca, como eu preciso de cuidado.

Cuidado. Todos querem que alguém cuide deles, querem que mostrem o quanto são importantes e únicos. Ninguém cuida de si mesmo, ninguém se mostra o quanto é importante, o quanto é único.

Único. Ele era único. Agora ele continua sendo, mas longe de mim... aquilo que dele eu sabia foi enterrado, com algumas poucas flores de importância em cima. Aquilo que eu não conhecia subiu... foi além daqui, foi percorrer novos rumos, conhecer novas essências. Pode ser que ele ainda olhe aqui, pode ser que eu queira acreditar nisso, mas no que acreditar? Daqui pouco tempo sou eu quem me vou. Quem irá perceber? Será que alguém vai sentir? E daí?

E daí?... E daí que eu já não quero mais saber o que pensam ou que acham. Eu aprendi que poucos são amigos. Poucos deixarão flores, assim como poucos estiveram ao seu lado.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Com fome

Com fome, mas não de comida. Com fome de afeto. Com fome de paz. Com fome de amor.

Há tempos promessas foram feitas. Algumas cumpridas, outras mudadas.

Há alguns dias palavras foram ditas e corações foram partidos, machucados fizeram a alma.

Mas aqueles dois que lutaram, nem de longe perceberam o transtorno que causaram aqueles que apenas testemunharam.

Aqueles dois mantem seus jeitos, mantem sua maneira rude, nenhum deles quer dizer que errou... talvez não saibam porque não querem ver e ai a culpa de todo erro recai sobre quem tentou separá-los, sobre quem tentou apartar a briga.

Oh pobre coitado.

Quem sabe um dia aprenda, quem sabe um dia entenda, quem sabe um dia abra as suas asas e voe como um passarinho rumo ao seu destino e deixe aqueles que se descontrolaram aprenderem por seus próprios passos.

Mas dói ver quem amamos sofrendo e do coitado ninguém tem dó...

Azar o dele que sempre vive esperando que lhe tragam carinhos, amores...

Azar o dele que permite e que continua aceitando toda a situação.

As coisas só mudam, coitado, quando você decidir que elas vão.