segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Me despeço deste ano com sensações contraditórias.

2012 fui um ano de grandes acontecimentos pessoais.

Posso dizer sim que continuei aprendendo e me desenvolvendo neste ano.

Aprendi que nem sempre os nossos sonhos são o que os outros esperam de nós.

Aprendi que os sonhos podem ser bem diferentes da realidade, mas que isso não deve te deixar com medo.

Aprendi que o amor quando vem supera nossos corações partidos e nos reconstrói.

Aprendi que a amizade independe de sexualidade e que ser amigo é estar disposto.

Aprendi que conquistar aquilo que tanto queremos nós dá prazer, mas mantê-lo, em determinadas situações nos frustra.

Aprendi que devemos ser sempre pessoas de bem, por mais que às vezes passe pela cabeça cometer aquele erro... devemos tentar nos manter na linha porque só isso nos traz paz de espírito.

Aprendi que em um ano você pode namorar, casar, engravidar, se preparar para ter um filho e ver a sua vida mudar completamente e mesmo assim, manter um sorriso nos lábios.

Aprendi que quando alguém que nos ama nos magoa, esquecer é muito difícil e escolher perdoar é mais dificil ainda, por isso, tome cuidado ao magoar alguém que você ama (ou vice versa).

Aprendi que não há nada de mais belo do que escutar o coração do seu filho pela primeira vez.

Aprendi que julgamos muito nossos pais esperando que eles saibam ser perfeitos. Fato é que ninguém é ensinado a ser pai, então temos que saber entendê-los.

Aprendi que por mais que se enjoe, por mais que se passe mal, se inche, fique com tendinite, um chutinho do seu filho, naquela hora certa te faz esquecer qualquer um desses problemas e ter em mente que é necessário seguir em frente porque agora alguém precisa de você.

Aprendi que precisar é diferente de gostar...

Aprendi que não há nada como sentar na sacada e escutar uma música que se gosta e ficar consigo.

Aprendi que não é só porque mudamos de vida, ou porque nos envolvemos com alguém que devemos esquecer de nos envolver conosco.

Aprendi que amar agora tem o mais profundo significado e que a ansiedade pode nos levar ao delírio.

Neste ano eu fui amiga, namorada, mulher, irmã e filha... mas neste ano ganhei um novo título ao qual eu nunca experimentei e claro, tenho minhas inseguranças em relação a ele... tenho medo de não conseguir ser  quem ele espera que eu seja.

Mas é como eu disse... não adianta, só por ter medo, se fechar em conchas. É necessário ir a luta para ser sempre o melhor que se puder ser.

E, no próximo ano virá o Pedro Augusto... e eu exercerei desse meu titulo que me foi concebido a 8 meses... Mãe.

E que 2013 venha, acalmando um pouco da minha insegurança e me mostrando mais aprendizados para que eu possa continuar evoluindo.

De resto peço desculpas por não ter conseguido dar de mim 110%... mas ano que vem prometo dar o meu  melhor.

Feliz ano novo a todos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Minha janela tem estado fechada. Faz tanto tempo que não paro para olhar as estrelas. Os aviões continuam passando e fazia tanto tempo que eu não parava para vê-los...para imaginar para onde vão. Faz tanto tempo que não sinto o vento bater no rosto e a mente seguir sem sentido. Há tempos que não paro no silêncio... e ele tem me feito muita falta. Às vezes a gente esquece de parar Às vezes a gente lembra da gente...

sábado, 1 de dezembro de 2012

Dia após dia...e a solidão continua no meu portão.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Se eu continuo sentindo medo?...

Sim, eu continuo.

No começo era de gostar tanto de alguém.

Depois de dizer "Eu te Amo"...

Depois de como as coisas foram ficando sérias em um prazo tão curto.

Depois de saber que iria se iniciar uma família.

Você consegue se lembrar de quando isso começou a ficar importante?

Porque eu consigo... Eu lembro como se fosse ontem os nossos momentos: Primeiro beijo, quando você me deu uma rosa, o sapo, a primeira vez que fui na sua casa, o primeiro filme que vimos, a primeira peça, o primeiro jantar no restaurante italiano, a primeira noite de amor, a primeira vez que eu disse que te amava...

Tudo isso como se fosse ontem.

E eu escolheria você todas as vezes que eu precisasse, simplesmente porque eu te amo.


Se entregue.

Mesmo que no final você se arrependa, dê tudo de si.. entregue seu coração, mesmo que no final ele esteja machucado, mas vá fundo, vá em frente. Não leve a culpa do fracasso no peito. Leve a culpa da tentativa, de ter se entregue ao que acreditava, no momento em que acreditou e, quando desacreditar, simplesmente recolha suas tentativas, recolhas suas investidas, recolha o seu coração.

Ainda que ele esteja em pedaços, não tenha medo de se entregar.

No final não tenha medo de recolher os pedaços e refazer o seu coração.

E não se preocupe...ele não será o mesmo.

Nem você.

Mas ele estará ao menos satisfeito, por saber que da sua parte, ele fez e entregou tudo o que podia.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Quando eu acordo...

Quando eu me sinto triste.

Quando me sinto feliz.

Quando to ansiosa.

Quando eu preciso de um abraço.

Quando eu...

Você está sempre ao meu lado...

Pra me desejar bom dia... pra me fazer sorrir... para brindar a nossa felicidade... para me acalmar e acalentar... por estar...

Dia 03 tá chegando e eu ainda não percebi o quão sortuda eu sou por ter encontrado esse homem, que é você...

E eu jamais poderia ter escolhido tão bem o amor para o resto da minha vida e além...e para ser o pai dos meus filhos...a começar pelo Pedrinho.

Hoje eu posso dizer, com toda a certeza, que eu sei o que é amar alguém tão profundo que a gente tem até medo quando não respira normalmente.

Você é o amor da minha vida e, por favor, jamais duvide do quanto eu amo você.

Obrigada é tudo o que posso dizer que resume o quanto você me faz feliz.

Te amo
Meus olhos fecham quando imagino você aqui.

Imagino você encostado no meu peito. Imagino você segurando o meu dedo com a sua mãozinha minúscula.

Eu queria poder apressar o tempo para te ver logo, mas sei que você precisa desse tempo para desabrochar.

Então sonho, como haverá de ser seus olhos...o seu sorriso... o seu jeito.

Qual será a sua primeira palavra?...

Será que vai ser risonho?...

Ou bravo?

A ansiedade desse tempo chegar é grande...

É uma saudade do que nunca aconteceu...

É uma espera do que ainda está por vir.
Buscando algo que faça sentido, que mexa comigo. Que me tire do chão... me faça voar...
E se ela soubesse que os meus dias foram dedicados ao seu sorriso.

Até perdi a conta do quanto feliz para vê-la feliz.

E eu não consigo.

Sinto que a cada lágrima que rola dos seus olhos são uma das minhas falhas se revelando, vindo a tona.

Mas todos os meus passos foram ensaiados para vê-la sorrir.

Tudo o que tenho feito é para vê-la bem...

Será que sou eu o culpado?

Ou será que não há culpa quando suas lágrimas percorrem o seus rosto e respingam em minha alma?

O que eu faço para que ela saiba que todos os meus movimentos são para vê-la bem?

Será que saber é o suficiente para que ela assim fique?

Ou será que ela precisa mais do que saber que faço tudo o que posso?

sábado, 20 de outubro de 2012

Passados 4 anos, eu esperava ter superado isso. Agora, me vendo mãe, eu vejo que ainda não cheguei perto de superar. Nem aprendi tudo o que devia. Só o que podia com a cabeça que tinha naquele momento. Fato é que quando a gente passa a exercer o papel de quem tanto esperamos, começamos a ter novas perspectivas a respeito. E tudo o que eu posso dizer é Obrigada. Porque de certa forma, com todos as suas incertezas sobre como lidar comigo, sobre quem eu sou ou quem me tornei... Todas as suas dúvidas e seus medos me fizeram reagir e tomar uma posição na vida. Sinto que estou perdendo um pouco da atitude que aprendi a ter naqueles momentos. Sinto que estou ganhando mais medo do que eu gostaria de inspirar... E acho que neste momento, que me sinto fragilizada... eu te entendo. E não há nada de errado em não saber o que ou como fazer. Mas lembra, temos que sempre ter os planos B, C, D... Se eu pudesse te dar um conselho, pai, seria não faça planos por um dia. Se permita ser surpreendido, que alguém assim o fará. Nesses momentos, em que a vontade é ficar debaixo do chuveiro enquanto a água cai pelo corpo, onde eu posso chorar e ninguém perceber... só uma pessoa conseguiu me fazer sorrir de novo. Mesmo com essa dor apertando meu peito... aquele chute foi o único que me manteve em pé, ou que me fez levantar. Sabia pai, eu cansei de esperar respostas... eu sou um ser humano e cansei da tal perfeição. Sinto que ainda tento te impressionar. E sinto que toda vez eu falho, e falho e falho novamente. Então, eu cansei... Eu só queria ter você por aqui, no dia do meu casamento, entrando comigo de braço dado... queria que você estivesse lá pra ver a minha alegria, o meu barrigão e as minhas mudanças. Eu estou me sentindo muito fraca ultimamente sabe?... Não estou nem 10% perto do que eu costumo ser. E as vezes eu so queria ter alguém pra quem desabafar isso... alguém que não me apontasse erros ou compromissos, mas que me desse a mão e me escutasse. E novamente...sou eu falhando. COmo sempre.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

É preciso ter paciência.
Paciência e presença de espiríto.
Senão, de tanta paciência ficamos apagados.
Presença de espiríto para não se deixar apagar.
É necessário entender, porque as coisas pedem entendimento.
Mas é necessário questionar.
Questionar e procurar saber, mas ser paciente, caso contrário nunca se saberá.
Mas é necessário ir atrás.
Ou quem sabe não empacar na onda dos outros que se movem a passos lentos.
Vá atrás, mas com cuidado, claro, cuidado com as vielas desnecessárias que teimamos em atravessar na pressa.
Paciência para saber distingui-las.
Precisando de algo que me desperte...


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O medo e minha impaciência me alucinam, me fecham os olhos para sentimentos e sensações. Me mentem. E eu, mentindo, creio neles. Então me fecho, arranjo desculpas, fujo dos compromissos. Mas quando retorno, meus olhos são novamente abertos. Ora, aquilo me faz bem... mas tenho medo. Sou impaciente. E então, tudo se esvai novamente. Vivo fechando meus olhos procurando razões ou desculpas, quem sabe, uma saída mais fácil. A facilidade, na verdade seria abrir os olhos e permitir que aquilo que me faz feliz me venha a surpreender. Mas acostumei a não aceitar o inesperado...

Que triste.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Filho...

Ainda não sei como são seus traços, seu rosto, seus gostos.

Não sei o que você vai gostar de fazer e o que não vai gostar...

Não tenho ideia de muitas coisas ainda.

Só sei, o quanto há coisas que eu quero te ensinar.

Sei o quanto vou querer estar ao seu lado nas suas descobertas... nos seus risos e também, porque a vida é assim, nos seus choros.

E tenho certeza que nesses momentos eu estarei chorando...horas por alegria, horas por querer passar pelos aprendizados em seu lugar para não vê-lo derramar uma lágrima...

Mas infelizmente, meu pequeno... eu não vou poder.

Nós mães fomos abençoadas com um amor que não cabe em nós, de tão grande... um amor infinitamente enorme comparado a qualquer amor.

Esse amor, eu espero passar para você desde o primeiro momento em que soube que você estava aqui, crescendo em mim e essa é uma experiência única.

Eu já sonhei algumas vezes com você... e eu sei filho que você será uma pessoa boa... que vai querer ajudar aos outros... porque desde que você entrou na minha vida, tudo o que você tem feito, é me ajudar.

Você é a razão de algumas mudanças que eu tive...e de outras que com o tempo terei.

Não há amor maior do que o que eu sinto por você...

Um beijo...

Mamãe.

domingo, 2 de setembro de 2012

Na mesa, com os amigos...e um grande vácuo na cabeça.

Sem passado ou futuro.

Apenas um presente silencioso.

Enquanto todos conversam, ela olha.

É como se não estivesse ali.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Como pode?... Menos de três horas longe e a saudade que as transforma em dia... E quando forem dias?...Sentirei como meses?... Porque a saudade me aperta tanto o peito por não estar ao seu lado?... Fiquei olhando as fotos do natal... estávamos a pouco tempo namorando e já éramos cúmplices, companheiros. A saudade já nos atormentava naquela época. Imagine hoje. Imagine agora. Eu só sei meu amor, que se eu pudesse escolher um milhão de vezes os meus passos, me certificaria de não mudar nenhum, porque sei que ao final, encontrarei você...um milhão de vezes. Eu só espero que você saiba...e que jamais esqueça do quanto amo você, porque é demais.

terça-feira, 24 de julho de 2012

O tempo passa tão devagar.




Minha cabeça parece que vai explodir.




Ih!...Perdi meu conta gotas...

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Desde quando passei a ser tão superficial?

Tão desligada com sentimentos ou vínculos?

Tão despreocupada com o que se passa por dentro?

Deveria ser ao contrário agora, não deveria?

Talvez seja um pouco de medo de olhar lá dentro e ainda não se descobrir pronta para o que vem pela frente.

Hoje, durante uma reunião, ouvi quando disseram que tem que se estar pronto para assumir novas responsabilidades.

Eu não estou preparada,e, na verdade, estou fragilizada.

Sabe aquele momento que você promete que nunca deixará acontecer com você?...

Pois é...sempre me prometi que não dependeria de ninguém na vida...que eu faria o que precisasse e hoje, sem imaginar, dependo, preciso...e não apenas pelo mal estar fisico, que aparece interminável... mas pela fragilidade na qual me encontro por dento.

Medo.

Sabe aqueles momentos em que você não sabe o que lhe espera?...

Aqueles que você não imagina como será o amanhã?...

Não saber me inquieta, mas não me move.

Me trava.

Não saber de nada conscientemente me enlouquece.

Talvez seja esse o motivo de me fechar em copas...

De me distanciar.

Preciso e teimo em não aceitar que preciso.

Temo e por isso teimo em fingir que não ligo.

É... a vida mudou... é mais do que uma mudança, agora chegam as responsabilidades das nossas escolhas


E se escolhemos, creio eu, estamos prontos...


















Mas há aquele medo de não estarmos....

sábado, 7 de julho de 2012

Aperto no coração...

Saudade denunciada.

Enquanto eu queria estar contigo, estou ao longe...aguardando a sua espera.

Volte, para voltarmos ao nosso ninho...pro nosso canto e não desgrudarmos.

Volta...que enquanto você fica longe, a barriga cresce mais um pouco e os enjoos parecem mais aparente.

Cadê o seu mimo?

Estamos com saudade.

Volta logo amor...

Que eu já não sei viver mais sem você.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Entre enjôos e desejos...

sexta-feira, 25 de maio de 2012

É preciso ser mais do que somos para entender que a vida não é dada a ensaios.

É preciso valorizar antes de perder e tentar antes de dar-se por vencido.

É necessário amar muito mais e nunca deixar de namorar.

A vida é um jogo de compromissos e, as alianças utilizadas, podem ser apenas mais uma, ou belos anéis.

É preciso ser, antes de ter e possuir e é necessário estar em constante aprendizado, pois a vida é dada à vida, e não ao sonho de se estar vivendo...

domingo, 13 de maio de 2012

Ficaram apenas lembranças de alguns momentos.

Flash's.

Rápidas lembranças, que passamos inúmeras vezes pela cabeça.

Como era mesmo aquele primeiro beijo?

E porque não houve o segundo...?

Ou, porque ele não ocorreu quando queríamos ?

Rápidas lembranças de momentos velozes onde não ensaiamos viver.

Fomos colocados a prova e provamos e rejeitamos milhares de sensações.

E o que mais seria viver além disso?

E quando a gente descobriu que amava.

O que fez desse sentimento?

No que transformou o amor?

Quantas possibilidades tivemos e não usufruímos?

E a vida não seria isso?...

Não usufruir para aprender a fazê-lo?

Errar para entender um conceito?...

E quantas vezes olhamos nos olhos e dissemos o que dissemos inutilmente porque nós mesmos já não acreditávamos em nossas palavras.

Mas mantivemos nossos olhares e nos convencemos do que dizíamos apenas para ter razão sobre o que se era dito.

E nos enganamos.

Quantas vezes mais nós nos enganaremos?

Inúmeras...quantas vezes forem necessárias até o conceito estar assimilado.

E erraremos. E não beijaremos pela segunda vez..e deixaremos o amor passar por nós...

Apenas pelo conceito que um dia será assimilado nos permitindo um outro segundo beijo...

Uma nova chance.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Entre mundos completamente distintos. Caminhando sobre terrenos prestes a desabar... ou quem sabe seja apenas uma sensação. Buscando aquela luz que passou ontem por aqui e que passa, sempre que percebo que me imobilizei. O que ela é? Não sei... E não pretendo descobrir. Tenho fé na corda que seguro até a hora que soltá-la e pegar a próxima ou até a hora que não houver mais nenhuma para me apoiar. Pé frente a pé. É pra lá que eu vou. É pra lá que eu sei ir.
Olhou no armário procurando alguma roupa que lhe coubesse.

Nenhuma estava a sua altura naquele dia.

Era possível mudar tanto da noite pro dia? (ela pensara)

Olhava seus sapatos.

Nenhum combinava com a nudez de um corpo escondido por velhos trapos que não diziam nada.

Se pé, embora seu cores, trazia mais verdade do que qualquer colorido calçado.

Aquele dia estaria bom para andar nua.

Nada do que era seu, a cabia.

Pensou naqueles vestidos que fizera seus olhos brilhar dias atrás e que ao invés deles, levou a calça que disseram ser melhor para combinar.

A combinação de hoje já não existia. As roupas estavam no armário, mas ela teria que as combinar sozinha.

Mas ela as olhava e nenhuma delas ainda lhe cabia.

Foi preciso vestir-se com qualquer uma apenas para manter-se vestida.

- Nossa, como você está bonita! (ela ouviu)...

Mas ela não se sentia.

Anel...

Me dê ou prometa um anel.

Mas não é o anel que esperas. É o compromisso.

Compromisso visível que ostentarás também em seu dedo.

Leve-o mais do que nas mãos, leve-o no peito.

Compromisso tem de ser de coração.

Te prometerei então ser fiel e só o que peço é que me prometas cuidar-me.

Preciso de mais que um anel.

Preciso me sentir amada.

domingo, 29 de abril de 2012

As oportunidades que não usamos ficaram na esquina que as deixamos.

Não podemos mais retroceder. Aquela esquina pertence ao passado inacessível que temos.

Não podemos mais tocá-lo e, mesmo que pudéssemos, as oportunidades, antes convidativas teriam hoje tons cinza pastéis.

É bem provável que se voltássemos, as esquinas já não seriam as mesmas.

Não podemos acreditar que apenas nós seguimos e que o que deixamos ficou pelo caminho chorando nossa eterna ausência.

Seguimos e tropeçamos em novas possibilidades que nos convidam a abrir espaço ou ignorá-las, mais uma vez.

As escolhas, ou simplesmente escolher deixar é mais do que não se abrir, ou é diferente, é ter se aberto tanto para si e saber o que não se quer.

É perceber que não precisa mais das despedaçadas tortas do mundo porque você já confeita as suas próprias.

É entender, acima de tudo, que não é só porque estavam no nosso caminho que tem o destino de seguir conosco.

Quando é pra seguir, acabamos dando as mãos e, os passos antes desajeitados e descoordenados do início ganham sintonia.

Pode ser que estivesse na esquina, pode ser que nós é que estávamos esperando...

Aí você entende que o caminho em pedaços é exótico. Mas fatiar o seu próprio pedaço, confeitar o seu espaço, pode ser inusitadamente perfeito.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Eu me decepciono fácil, fato!

Espero que as pessoas pensem como penso, mas não ouso dizer a elas.

Espero que queiram estar comigo mais do que ver TV ou ficar ao computador.

Espero que me escutem atentos, concentrados em minhas palavras, ações e silêncios ao invés de balançar a cabeça aprovando sem saber o que aprovam.

Espero não precisar pedir apoio e ajuda, mas ter alguém pronto a estender a mão quando eu fraquejar,.

A coisa que mais espero na vida é encontrar alguém que seja companheiro porque gosta da minha companhia e que se preocupe quando eu me machucar e se importe a ponto de vencer a preguiça tão cotidiana para me estender a mão.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Como num tornado, aos poucos e sem perceber eu mesma fui criando amarras em mim. Começou em minhas pernas que não podiam viver o mundo, na verdade precisavam estar lá, onde estavam, apoiando mais que a mim, apoiando a quem precisava de apoio e assim, lhe impedi de seguir qualquer que fosse seu destino. Um nó jamais seria suficiente. Dei três, para ter certeza que não desamarrariam.

Depois, amarrei minhas mãos, elas precisavam dar mais carinho do que foram acostumadas a receber e não poderiam fugir disso, as pessoas precisavam se sentir confortáveis, cuidadas, acarinhadas. E minhas mãos não estavam prontas para tanta doação, entreguei mais que carinhos físicos, entreguei-me inteira e tira que amarrá-las também com aqueles três nós de confiança.

Pouco a pouco fui secando, ao contrário de uma flor, ao invés de desabrochar, fui secando, encolhando, me dobrando. Era necessário e, como sempre, não havia qualquer escolha que me fizesse fugir da cabeça caindo e da coluna se curvando. Era preciso estar nessa posição para servir de apoio e escada. Era necessária a cabeça baixa para não ver que eu estava só e que ninguém jamais levantaria meu rosto e me deixaria ereta novamente.

Os tempos voaram e eu nesta posição não os vi passar, até que o inesperado me surpreendeu e me arrematou, Lacrou meu olhos e ouvidos. Lacrou meu coração. Secou minhas lágrimas impedindo-as de cairem.

Fiquei sem voz e sem fala.

Sem nada.

Então, em um dia como qualquer outro eu procurei um fuga... quem não iria querer fugir em uma situação como esta?...

Comecei a fazer teatro e me lembro como se fosse ontem da minha dificuldade de fala, de improvisação...de reação instantantea. Tão acostumada a passos medidos eu me vi exposta e nua tendo que reencontrar-me com a oportunidade e tendo que soltar-me para me reencontrar.

Então, comecei pelos nós mais fáceis de serem desatados... esses doeram um pouco quando soltados, derrubou algumas lágrimas...mas continuei firme em meu propósito.

Então, mais solta e com mais criatividade, percebi que o teatro estava me ajudando a lidar com os meu próprios medos e anseios e me fazendo questionar tudo aquilo que até então era lei na minha vida.

Então, fui seguindo, questionando-me, desatando meus segundos nós... esses foram mais dificeis... mais doloridos... eles não queriam ser soltos porque sabiam que se eu os soltasse, os 3° poderiam não aguentar sozinhos. Então me jogaram na cama, me fizeram doente, me fizeram derramar mais lágrimas d que eu imaginei q meu olho podia suportar, mas tirei os nós.

E continuei, com aqueles pesos a menos.

Quase ereta, fui fazer Leonce e lena, onde, a peça me arrebatou por inteiro. Era nítido o quanto ela era tudo o que eu queria ter dito e jamais dissera, talvez jamais diria.

Então, chegou a hora de desatar o 3° nó... esse foi muito, muito dificil, além de ser o mais antigo e enferrujado, havia junto o medo de soltá-lo...e se eu já não soubesse caminhar seu os meus nós, sem apoiar as pessoas. E se eu caisse ao soltá-lo, como me reerguer?

Confesso que foi dificil, mas, aos poucos foi os destando... e foi uma avalanche de sentimentos.

É claro que eu cai ao chão...e enquanto eu queria me reerguer parecia que o mundo conspirava para q eu ficasse fechada.

Mas eu me reergui.

E me reencontrei.

Estou fresca.
Já se passou um tempo do tempo que tivemos em vão.

Já se passaram os beijos que escorreram do corpo ao chão.

Já se passaram os toques que nos tocaram em vão.

Já se passaram as tardes de sonhos no portão.

Já se passaram as letras, as músicas e poemas que escrevi.

Já se passaram os olhares daquela noite em que te vi.

Já se passou o tempo em que eu amei somente a ti...


Frio

Fez frio ontem a noite e eu busquei um cobertor pra me esquentar.

Agora, nada mais me esquenta como antes, nem mesmo aquele velho edredom em cima da minha cama.

É como se minha casa fosse de gelo e eu não tivesse percebido, ainda.

Meu pés congelam, mesmo com um, dois, três cobertores.

Nem mais a água, quando esquento na cozinha, esquenta esse meu pé gelado.

Congelado.

Meu corpo está em choque, arrepiado, roxo.

Nem um banho quente consegue trazê-lo ao seu estado natural.

Corpo frio, deitado sobre uma cama de gelo, tentando se esquentar com cobertores.

Meus lábios, outra vermelho, ficaram sem cor e tremem.

Tremem.

Eram doces e agora, aguados.

Minha casa colorida agora esbanja um tom cinza... um tom de nada.

E eu ainda busco cobertores... quem sabe aqueles 10 que possuo no armário me esquentem novamente.

Os retiro.

O frio é grande demais para qualquer cobertor...

terça-feira, 17 de abril de 2012

Tampou minha boca.

Todos os meus gritos e gemidos ecoaram por dentro.

Assim, meus pelos antes normais ficaram arrepiados.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quando eu tive que ir, arrumei minhas malas.

Mas fiquei.

Guardei as roupas na mochila.

Depois recoloquei-as no armário, em seus devidos lugares.

Quando eu tive que ficar, saí, fui por aí, sem destino ou lugares, nenhuma pretensão além de não estar em lugar algum.

Quando tive que beijar, recuei.

Arranjei mil e uma desculpas.

Quando tive que te amar.

Eu amei.

Mas depois fugi, como quem ainda não acredita que tudo isso pode ser real.

Quando eu tive que te falar, me calei.

Fugi com os versos e canções que escrevi, mas não publiquei.

Quando tive que fugir, te vi.

Tentei não olhar, tentei não sentir, e senti.

Eu não quis.

E você apareceu.

Ora essa, e toda a história de fugir, de ir contra, você me encontra e eu não sei mais dar passos longe dos teus.

E toda a história de ficar, quando eu me ia, agora não consegui mais seguir se não houver você ao lado meu.

Deletei você da minha vida, eu não quis.

Eu precisei.
E aqueles olhos subitamente se viraram de encontro aos meus.

Naquele instante entre a abertura dos olhos e sua primeira piscada, o seu olhar me prendeu e me puxou, bem perto... enquanto eu tentei fugir imóvel.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Me afogo em palavras que não são minhas, mas que me pertencem ao dizerem o que eu ensaio dizer e não digo.

Me pertencem porque aqueles cotovelos dançantes da menina foram outrora meus e ficaram ressecados, como todo o resto.

Me pertencem porque sabem e dizem enquanto eu me protejo de escutar suas palavras doces e ferozes, como quando me pede para olhar-me e fecho os olhos.

Fujo. Sem saber. No intuito de não precisar descobrir que tudo fora em vão.

Todas as minhas inquietudes, os meus devaneios, as vezes em que abaixei a cabeça e segui a linha que me fora outrora traçada como guia.

Guia de nada. De ninguém.

terça-feira, 20 de março de 2012

Meu amor,

Hoje estou sentindo um vazio.

Você não está ao meu lado, não irá deitar comigo na cama, nem me pedir pra deitar no seu peito.

Não irá me abraçar ou beijar, nem me fazer cócegas.

Hoje você não irá me provocar, dizer coisas doidas no meu ouvido.

Não irá me tocar.

Hoje dormirei eu e a minha saudade de você.

Eu e as lembranças dos bons momentos.

Eu e a espera do amanhã onde provaremos novamente nossos gostos.

É estranho pensar que até pouco tempo eu não precisava me sentir olhada, amada ou desejada.

E hoje preciso disso tudo.

Preciso de você.

Meu amor,

Que o tempo que insiste em passar ao menos nos faça querer um ao outro mais e intensamente e que ele não insista em correr, porque nós escolhemos dançar no compasso da nossa própria dança e não vamos acompanhá-lo nesse ritmo frenético, exaustante e impiedoso que ele nos põe a prova.

Que a rotina não tente carcomer nossos sonhos e que jamais deixemos de sonhar um com o outro.

Simplicidade.

Ainda não aprendi a dizer tudo aquilo que sinto, muito menos de forma tão rápida, mas amor, o que eu quero dizer é: Não Passe.

Seu amor é tudo aquilo que esperei encontrar em meus sonhos e, te amar, me faz querer ser uma pessoa melhor todos os dias, só pra te ver feliz.

Meu amor,

A nossa história está sendo escrita e a minha felicidade, agora depende. das letras que colocamo neste cadernos sem folhas enumeradas, mas marcadas pelo que sentimos.
Dias atrás ela esteve perdida entre a tentativa de chorar e a necessidade de parecer alegre.

Dias atrás esteve dividida entre seus passos e auxiliar os passos de outro alguém que desejava andar sozinho.

Dias atrás ela pensou em desistir dos seus sonhos por eles. Não pensou por ela.

Dias atrás ela ficou perdida entre ruas desconhecidas na hipótese de alguém resgatá-la. E ela teve que achar o caminho de volta.

Dias atrás ela chegou na casa, que era sua, mas irreconhecivelmente dela.

Tudo em seu devido lugar: Sorrisos falsos em bocas bocejantes. Falsa atenção em olhos que não paravam de espiar a tv.

E ela entrou onde fora conhecida e hoje, irreconhecível, é julgada pelas lágrimas que ostenta em seu rosto.

Tantos lenões existem para secá-las que se esqueceram que as lágrimas existem para serem derramadas.

Tanta distância disfarçada, tanto egoísmo escondido em palavras tolas de carinho. Tantas mentiras por trás do desejo de se ser imune às críticas.

Tantos motivos pra correr, mas ainda nos resta um pouco de sensatez e ela nos imobiliza.

Tanta vontade de ter vontade e a vida se resumindo a SIM, NÃO, TALVEZ AMANHÃ.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cuspia em forma de brasa o medo, que tudo o que via queimava. Tudo era tão cinza perto daqueles lábios.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Parabéns...

Aos 17 de janeiro de algum ano.

A alguém que nasceu me permitindo criar uma amizade.

A alguém que escutou os meus desabafos.

A alguém que aguentou as minhas loucuras.

A alguém que confiou em mim.

A alguém com quem me divirto.

A alguém que é simples e meiga.

A você.

Venho tentando te dizer o quanto você é importante na minha vida Dede e, sinceramente apenas um parabéns jamais seria suficiente.

Te desejo neste novo ano, neste um ano a mais de experiência que hoje você conquista, que você seja sempre muito feliz, que continue crescendo e amadurencendo, que ame, que tenha saúde e que sempre tenha um tempo pra mim (porque eu sou egoísta mesmo ok?...kkk)...

Eu te adooooooro demais...

Parabééééns!!

Beijos!

Bru

Obs: A você, um brinde!...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Outro dia ela teve medo de fechar a porta e escutar o seu coração por um minuto.

Teve medo de ter andado torto por terrenos tão seguros.

Medo de não ter a resposta que desejou sempre saber.

Outro dia...

Ela sempre teme algo.

Teme respostas.

Teme novos caminhos.

Teme segredos não compartilhados.

E causa medo.

Porque deveria sentir só?

Egoísta?... Também.

Ou não.

Querer dividir até as dúvidas.

Até os passos incertos.

Até a espera que pode não trazer o que se quer.

Mas a mudança bate a porta e ela tampa os ouvidos que sabem que há algo batendo na porta.

O que será?

Ela só descobrirá quando abrir a porta.

Mas quem pode julgá-la por não ter aberto ainda?

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Quando...

Quando o tempo passa e nós estamos deitados, vendo filme, conversando, dormindo ou nos amando.

Quando brigamos, mas principalmente quando rimos depois do que nos fez brigar e do que dissemos ou como reagimos.

Quando cantamos no carro.

Quando zuamos um com o outro.


Quando você cutuca a sua espinha ou quando eu seguro o meu espirro (rs)


Quando viajamos...nos abraçamos...

Quando falamos o que o outro está pensando, na hora que ele está pensando.

Quando sonhamos um futuro juntos (pq até eu já sonho)...rs


Quando tudo isso acontece eu tenho a certeza de que é isso que eu sempre quis pra minha vida.

Algo tão simples que nem ao menos são necessárias as palavras.

Basta aquele olhar que já conhecemos.

Aquele sorriso que já nos acalenta.

Aquela manha que pede carinho.

Ou aquele arrepio que nos relaxa.

Basta sabermos que no tchau, fica a vontade de ir junto.

E no oi, a vontade de nunca mais ir embora.

Porque com você, até assistir quase 6 filmes em 2 ou 3 dias é especial.

Eu te amo!

Humanos

Em certos momentos a gente para.

Dorme 12 horas em um dia.

Fica deitado no sofá olhando pro teto.

Não abre a boca nem os olhos.

Não se mexe.

A gente descança!.

A rotina é exaustante.

Em certos momentos a gente corre, quando o tédio ensaia bater à nossa porta.

Em certos momentos a gente ama. Quando se sente vazio, só. Quando precisa ser amados. Quando simplesmente ama.

Em certos momentos a gente comete loucuras, quando arrisca.

Em certos momentos se arrepende do que fez, do que disse, do que demonstrou.

Seres tão complexos.

Seres que precisam de tudo.

E, que mesmo acreditando, não possuem nada.

Marcam-se em categoruas desnecessárias que hoje são nomeadas de Perfeição.

Viver.

É em vão.

Mundanos.

Humanos.