quinta-feira, 29 de abril de 2010

Destrancamento Mental

Sabe... tem vezes que parece que destranca algo da nossa mente. É como se do nada, tudo fizesse sentido... como se a gente entendesse definitivamente o que está acontecendo.

É algo que faz parte da vida. È como se jogássemos moedas no jogo errado e perdêssemos e, aprendêssemos que aquele tipo de jogo só trará isso pra gente, perda.

Ficamos tão interessados em provar para nós e para ou outros que podemos ganhar aquele jogo que fechamos a possibilidade de enxergar. Como diz uma música da Ana Carolina “Fechei a porta para as mentiras. Mas a verdade também está lá fora”.

Fato é que um dia, a gente “abre essa porta” e pode escolher a verdade que quer acreditar e a que quer seguir.

O importante é perceber que há tantos jogos para se jogar no mundo e que cada um deles terá, um dia, um cadeado para que possamos destrancá-lo. Isso se chama aprendizado. Quando tivermos aprendido o que aquele jogo deve nos ensinar, algo destrancará na nossa mente. E aí... outro jogo iremos jogar.

Isso é parte do crescimento.

Mas, crescer não é amadurecer. E só amadurece aquele que consegue aprender e se superar, que está aberto para perceber que pode ter errado, mas que está disposto a fazer certo. Aquele que faz desse destrancamento mental um degrau rumo ao aprendizado.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Droga viciante

Começa num olhar... na troca de olhares... ascende em você algo... não sei o que é, mas é bom. O que será?

Depois vem um sorriso... primeiro um timido, amarelo, com medo de se entregar... mas a cada troca mais ele se solta... até que ao ver o do outro se entrega e conquista mais um lugar.

Depois são os contatos... que delicia de toques... são tímidos, envergonhados, mas querem se denunciar... começam com uma trombadinha... depois, um carinho de leve... ai já parte pro abraço... depois, é o beijo no rosto mais demorado, a mão que sem querer toca a outra...

Ai, e quando junta o olho, o sorriso e o toque... é qse gritante o "Me dá um beijo"... mas o medo nos faz esperar... "e se ele me achar apressada? e se me achar tímida? será que eu devo beijá-lo? não não... homens que devem tomar a iniciativa..."... eu sou mais adepta do... a iniciativa já foi tomada... desde o primeiro olhar...

Então surgem as palavras... delicadas e suaves.... um pouco gaguejadas... "Meu Deus, como dizer a ela um Olá...? Aiaiaiai como dizer a ele... "Oi... td bem?" tá muito frio?... muito denunciante?

Ai... depois de algumas palavras e tantas outras intenções trocadas, eis que sai o primeiro convite... "Cinema? Bar? Teatro? Parque... pode imaginar"... vc se arruma toda... aquela a melhor roupa... passa o melhor perfume... coloca o melhor de tudo e vai... e então acontece...

Parece que se soltam no ar uma espécie de pó brilhante... é os lábios se tocaram... ai surgem as dúvidas "beijo mais rápido, mais devagarw? mordo a língua ou chupo os lábios...? que que eu faço"...

Um conselho:

Pare de pensar...

Porque enquanto você está ainda pensando no que fazer o seu corpo já denunciou tudo o que você queria... não precisou de palavras ou exposições... a comunicação nem sempre precisa ser verbal... porque há trocas que palavras não explicam... só quem sente... sabe o que quer dizer... não há como traduzir... e nem pra que... a vida é feita disso... Sedução... é uma driga viciante... tem o poder de te fazer bem, sorrir, comer menos e suspirar mais... Apaixone-se... e permita-se trocar olhos, sorrisos, toques, palavras, beijos e tudo mais...

Se errar... tanto faz... o importante é que tudo dura o tempo necessário para se tornar inesquecível...

Aiii... quanta coisa...

Eles querem... eu não

É, tão fácil...

Usar e abusar... querer e depois jogar... brincar...

Todos querem alguém que possam ter quando querem. Mas não estão quando os querem... É o jogo. Azar o seu se não sabe jogar.

A grande maioria sabe... eu ganho, ganho, ganho e ganho e você começa perdendo daqui, dali e quando viu perdeu até a si...

Parece que te querem enquanto matéria e que de resto...que se exploda... tchau.

É... tanto faz se querem... eu jamais faria isso afinal... pra que?

Aprendi... na vida... que quando mais você tenta estar ai para os outros, mas tenta resolver o problema dos outros, mais é boazinha... mais vão te ferrar...

Mas sabendo disso, se se insiste em ser assim... você está jogando e perdendo... não está aprendendo... está a um passo de se explodir...

Pode até ser que você renasça das cinzas... boa sorte com isso... mas prefiro eu não arriscar porque de Fênix só tenho a vontade de recomeçar.

Tanto faz se eles querem... tentem, tentem... mas enquanto eu não quiser... não vai rolar.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Jogo da Vida

Ninguém gosta de jogar para perder. Este é um fato. Quando entramos em um jogo, queremos sair vitoriosos, ganhadores. Porém, nem sempre é assim. Mas, isso não nos impede de jogar, porque sabemos que um dia ganharemos e no outro não.

Viver já é um jogo diferente. Já sabemos o final. Perderemos. Morreremos. Mas isso não impede, de jeito nenhum que nós façamos o trajeto desse jogo de maneira diferente, que a gente dê o melhor de nós mesmos, que a gente ame.

A vida tem nela um grande jogo, mas, permite que durante todo o percurso, joguemos pequenos e importantes jogos que nos marcam e nos fazem crescer. Jogamos o jogo da família, dos amigos, dos amores, do trabalho, do estudo, da diversão, e etc. Tantos jogos quanto conseguirmos jogar. E, nesses jogos nós acertamos, vencemos e aprendemos, assim como erramos, perdemos e aprendemos.

E, por mais que se saiba que no final existe a morte, ninguém vive de mentiras, todos tentam ter algo real na sua vida e buscar o seu espaço no mundo. Mesmo sabendo que irá durar por pouco tempo, todos buscam a felicidade.

Estranho é ver tanta gente aceitando que perdeu e se jogando a morte como se nunca tivesse ganhado a vida.

Se se ganhou a vida, jogue, brinque, ouse. O pior que pode acontecer é você errar, mas aí você muda de caminho, há tantas vertentes, tantos lugares, há tanta coisa ai fora esperando você.

Porque, mesmo sabendo que no final há uma perda (a morte), isso não nos impede de viver plenamente de modo que a gente jogo um jogo conformado com o final, mas totalmente inconformado com o trajeto até ele.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Acordar um dia...

Acordar um dia.

Fazer o oposto de ontem.

Hoje, suas crenças de ontem já não fazem sentido.

Nova forma de ver as coisas.

Novas ações.

Nova postura.

Novas atrações.

Tudo porque você se perguntou: "Devo jogar sabendo que vou perder?" E Então se questionou: "Como eu sei que vou perder? Já joguei esse jogo?"

Então, você põe a prova aquilo que acreditava saber e aí surge uma nova pergunta: "O que devo considerar perda?"

Percebe então que está ganhando.

Abrindo horizontes.

Conhecendo pessoas novas.

Conhece seu novo e velho "eu".

Você descobre que realmente perdeu algo.

Perdeu o medo. Medo do que pensam de você.

Mas, você ganhou segurança, auto-estima.

É, você conquistou seu lugar!

Você percebeu que o seu lugar é você mesmo e que para qualquer lugar que você vá, estará no seu lugar.

Aí, você para de buscar o que buscava... Você já sabe quem é!

Agora você busca algo novo...

Até o dia em que você acordar de novo...

Porque "viver é uma eterna reinveinção de nós mesmos!"

segunda-feira, 5 de abril de 2010

"Verdades Absolutas"

Costumamos acreditar como "verdades absolutas" o pedaço de mundo em que vivemos. O lugar onde estamos. Mas, quando subimos ao pico do lugar ao qual pertencemos e olhamos pela janela, vemos outros lugares que pertencem a outras pessoas que também tem suas "verdades absolutas".

Acontece que o que vemos dessa janela parece tão imenso e não chega nem a mostrar um bairro sequer. Imagine então um cidade, um estado, um país e um continente...

Olhamos uma pequena parcela de mundo, que nos parece imensa.

O mundo está tão cercado de certezas e egocentrismo que não paramos para olhar em volta. Não paramos nem para olhar o que temos de outros ângulos.

Estamos tão acostumados com o nosso espaço, com as nossas crenças que temos medo de ousar duvidar do chão em que pisamos. O vemos como o solo mais fértil do mundo. E para quê? "Prefiro a certeza que me cega do que a incerteza que me faz enxergar"... é tão mais fácil.

O mundo é curioso. Nele há tantas pessoas com cascos semelhantes e com verdades tão contrastantes.

Mas, eu quero é proteger o meu mundo. O meu espaço. As minhas verdades. A verdade do mundo? que fique com ele... eu só quero é saber da minha... Sabe por quê? Porque eu não vivo no mundo. Não... Eu vivo na minha BOLHA. E cada um de vocês também...

Que medo dá de expandir a bolha e permitir a entrada de novas verdades... essas verdades podem me fazer duvidar daquelas que eu já tenho...

Ahh.. seu eu apenas soubesse que não há "verdade absoluta"... se eu soubesse que eu não preciso viver nessa bolha que eu contrui por medo de encarar o mundo... com medo de aprender... com medo de conhecer de verdade aquilo que eu julgo conhecer profundamente... Ai, como o medo me alerta... (mas na verdade, paralisa!).

E, eu continuo aqui, nutrindo as verdades absolutas da minha bolha... é, aquela que eu mesma criei com medo de que tudo aquilo que eu acredito e que sempre acreditei seja readequado com verdades mais plausíveis e não absolutas.

Quando a gente perceber que nada é 100% do tempo igual, entenderemos que as verdades são mutáveis, assim como nós...

A vida traz lições que a gente tem medo de enxergar... por isso, nos trancamos nas bolhas das certezas... mas na verdade, tudo que as bolhas trazem é a incerteza e a solidão... na verdade ela te cega.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Tchau...Manteremos contato.. (Verdade?)

É até engraçado como todos aqueles que saem da nossa vida, sempre saem dizendo "Tchau, manteremos contato"... É como se fosse um desejo... como se dissessemos... quero te manter na minha vida...

O problema é que em 99% dos casos nós não mantemos os contatos. Eles passam por nós. Se vão... e nós... ficamos...

Isso é algo que me deixa um pouco triste, afinal algumas dessas pessoas marcam. Mas, temos que saber que esse ir e ficar é um movimento natural da vida... as pessoas passam o tempo todo por nós e nós passamos o tempo todo por elas.

De fato, existe aquele 1% que sobrevive ao tchau... que mantem o contato. Mas cedo ou tarde a distância e os rumos diferentes separam... Mas que mesmo assim... de vez em quando revemos.

Seria muito bom se as coisas ficassem para sempre... se não tivessemos que dizer tchau... se a vida fosse sempre um OI... mas.. a vida é e ela pede movimentos.

Já ganhamos e já distribuimos o que tinhamos para as pessoas que passaram... mas muitas outras pessoas chegaram para nos dar e receber alguma coisa...

É essa a graçpa da vida...