Eu escrevo esperando que você leia.
Que queira voltar.
Que desapegue de seu medo de viver o que há pra ser vivido.
Você acha que eu não vi o brilho nos seus olhos naquela e nas outras noites que juntos estávamos?
E por que deixamos isso passar?
Agora, tratamo-nos como estranhos, como se nunca tivessemos tido um amor em comum.
Como se nunca tivessemos nos tocado.
Nos beijado.
Nos abraçado.
O medo... ele, maldito medo, insiste em te afastar de mim e do mundo.
Onde você está preso agora?
Naquelas memories?
Nos versos escritos em inglês.
Será que você não percebe que está no Brasil?
Que a vida não vai te esperar criar coragem?
Ela vai tentar te abrir os olhos...
Te colocará no caminho vários diamantes que você verá como pedra, porque já não permite que a vida cintile em seus olhos.
O medo apaga a cor do mundo.
A cor dos outros.
Esconde o próprio medo
Pior, esconde o amor.
Esconde você da vida.
E a vida passa. E você sente, em certos momentos ela passando, mas deixa.
Eu realmente fico aqui, triste.
Sei o tamanho do seu coração, mas você nunca deixou eu chegar perto do tamanho da sua dor.
Não quero que você a esqueça.
Quero que você não esqueça de si por ela.
Eu vou passar.
Muitas irão.
Só espero que em algum momento, você esteja concertado.
Porque ainda continua In Repair.
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