quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Aquelas vezes em que eu prometi que iria realizar os meus sonhos.

Mas não cumpri com as minhas promessas.

Tantos sonhos que foram em vão.

Tantas desejos.

Tantas vontades.

Medo?... Sem dúvida. Que mais haveria de me pegar desprevinida entre o imaginação e a ação? Ele sempre foi a inação da minha vida.

Até aquele dia onde eu nem sequer pude pensar em nada e já estava dizendo e provando e entregando tudo o que eu queria como se estivesse apostando uma corrida e como se todos os meus passos tivessem me treinado para aquele momento.

E foi o momento mais incrivel até agora. Não precisar pensar em nada. Nem precisar imaginar o que fazer depois.

Simplesmente fazer e depois pensar no que foi feito.

Entender o sentido da permissão.

Não ter entre os sonhos e suas realizações o medo.

Deixá-los no portão, não os convidar para entrar. Para nos parar. Para nos imobilizar.

Poderia sentir tudo de novo.

Não enxergar um palmo a frente.

Não ter chãos onde pisar seguramente.

Nem saber qual o tamanho das asas que eu bato nas minhas costas.

Não saber em qual momento aconteceria ou como seria porque nada seria planejado.

Porque tudo aconteceria assim, como se escreve uma música, ou texto ou se toca um piano.

Naturalmente.

Sabendo que aquele seria o lugar perfeito, onde nada mais teria que fazer sentido, porque nada mais importava.

Mas nunca sei onde encontrar esse fuga da tão controlada realidade do ter de.

Cansei de esperar a coragem chegar para então eu poder, quem sabe, moldar meus sonhos ao que seria ideal.

Meus sonhos não foram desenhados para ficarem expostos como quadros.

Eles foram feitos como pincéis e tintas prontos para serem jogados por aí, do jeito que eles quiserem para pintar o que lhes der na telha. Fazendo sentindo ou não.

Formando uma imagem bonita.

Ou qualquer imagem que realmente os vingue.

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