segunda-feira, 28 de julho de 2014

Filho, Não há nada mais gostoso que seu sorriso, mais importante do que ver o seu crescimento dia após dia. Não há nada que me acalente tanto o coração como seus beijos e abraços, não há palavra mais bonita do que quando você diz mamãe. Minha mamãe. Não há momento mais feliz como quando, depois de um dia de trabalho, te vejo e você sorri e me abraça. Não há momento mais único como quando você não aceita o colo de ninguém pois só quer o meu. Não há nada mais engraçado do que quando adivinhamos o que você quer e a gargalhada que você solta, não há alô mais esperado do que o que você solta ao telefone, não há, nesse mundo, colo mais macio que o seu, carinho mais gostoso do que o que você aprendeu a fazer, não há nada que consiga me alegrar tanto quanto apenas te olhar. Filho... A minha vida agora é dedicada a você, os meus planos são para melhorar os seus passos, os meus sonhos passaram a ser você daqui pra frente e o meu desejo é ser a mãe que você merece. Não existe momento mais digno de foto, quando te pego no colo e você, com sono, fica me olhando, nestes momentos relembro da primeira vez que te peguei do colo, na primeira vez que você me olhou, nestas horas eu percebo que pode ter passado 1 ano e meio, mas você ainda é aquele bebezinho...você é o meu pequeno. Não existe nada mais importante na minha vida do que ser sua mãe. Obrigada filho, por todos esses momentos que me fazem ter a certeza do quão abençoada eu sou e de como a vida não é em vão. Que eu consiga te trazer mais sorrisos do que aqueles que você tem me dado. Te amo.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Perto. Lado a lado. E, ao mesmo tempo tão solitários. Cada um em seu canto, esperando sabe-se lá o que. E o que houve com o que os juntou? O que houve com as promessas de amor além do eterno? Por onde ficaram as palavras ditas se não penetraram nos corações aos quais estavam destinados?

Uma solidão que de tão juntos parece insuportável. A imensa vontade de chorar presa a aparência de que está tudo bem. Vamos então brindar e vidrar os olhos na tv. Quem sabe a vida passa mais rápido e pareça menos dolorosa.

O que esperar de quem espera a morte ao invés de encontrar o próprio choro e aceitá-lo. Não é do choro que se tem medo, é claro, é da mudança que vem logo atrás.

Mudar, parece loucura? Estamos tão acostumados a ser isso aí, o que quer que isso aí seja.

Então, vidramos mais uma vez os olhos na tv, aceitamos a preguiça porque não temos disposição para fazer qualquer outra coisa, porque se alguma atitude tivesse que ser tomada seria necessária a força que agora já não possuimos.

Passamos a nos detestar, olhar no espelho e não gostar do que está refletido, passamos a não querer estar mesmo desejavéis para não precisar fazer qualquer outra coisa que não seja olhar pra tv. Passamos a deixar os sonhos de lado. Qual foi a última vez que se sonhou?...Já não se lembra mais. E seus planos?... ficaram para o próximo capítulo, depois que toda a série acabar.

E, acabando, vamos acabando com a gente mesmo.

Não há nada que destrua mais alguém, do que não viver enquanto se vive.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Podemos esperar o ideal. O momento certo. O momento perfeito.

O momento onde seremos irrecusáveis, extremamente apaixonantes.

Podemos esperar a hora certa de agir, de correr atrás dos nosso sonhos.

Mas aí, quando chega o grande momento, onde estamos como queremos, o momento já passou.

Adiar os sonhos, as intenções, mesmo que permanecem para nós intactas, não estarão assim para o outro. Ele não esperará a gente decidir que estamos prontos. Ou a gente está ou se prepara para a próxima.

Aí, chegamos naquele momento onde estamos prontos e vazios. Não tem pra quem entregar tamanho planejamento e se vê, ao longe, indo embora o fruto de nosso investimento nos braços de alguém que ao invés de se preparar se entregou no momento certo.

Sorte de quem viveu.

Azar de quem esperou...

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Olhar no espelho.

Não reconhecer os traços que ali estão refletidos.

Tanta coisa mudou por dentro, seria uma utopia acreditar que não mudariam também por fora.

Deixar-se de lado todas às vezes e se ver realmente abandonada ali na frente.

Sentir que aquilo que tanto se criticava, se faz, sem nem saber o motivo, talvez seja uma forma de sobrevivência, talvez de falta de amor próprio.

Olhar em volta e não ter mais mãos ou ouvidos, ombros ou sorrisos, apenas a responsabilidade e a moral inabalável.

Seria talvez uma forma de ficar dizendo "Nossa olha como você foi...Olha o que você fez... Você é um exemplo" e, quem sabe, tentar acreditar nessas palavras que hoje soam tão vazias.

Ganhar uma vez, acredite, não é mérito eterno. São necessárias várias vitórias e, uma delas, é permanecer fiel a si mesmo enquanto tanto se muda.

De qualquer forma hoje não gosto de que vejo. Sejam as bochechas enormes, ou o enorme corpo que antes eu já não gostava.

Aprendi a recomer abobrinha, couve, saladas.

Aprendi a cuidade de mim novamente há três dias e ontem, foi a primeira vez em muito tempo que reaprendi a me escutar.

Eu até ficava pensando "Por que parei de escrever?" Ontem tive a resposta: simplesmente porque parei de me ouvir.

Hoje, ainda não gosto da forma que vejo no espelho.

Mas parei de lamentar a vista...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Tentando encontrar a paciência certa para redigir, ou simplesmente estou à procura do que dizer.

Normalmente eu costumo fechar os meus anos, refletindo.

Ano passado eu não fiz isso.

Mas vou fazer agora.

Acho que 2013 foi um ano de sonhos.

Sonho porque até ontem eu ainda era uma menina e de repente, me tornei mulher, mãe.

E quer sonho melhor do que se tornar mãe?

2013 me deu o amor mais profundo e mais incondicional que eu já senti. E, ao mesmo tempo, me deu mais medos e preocupações. Expôs meu coração de tal forma, que ele já não pertence a mim...ele bate no meu filho.

2013 fui um ano em que eu me olhei novamente, onde pude e precisei reparar meus erros.

Fato é que a minha tão espera, aconteceu e daqui a um tempo, ele já fará 1 ano.

2013 teve apenas um significado para mim - AMOR - PEDRO AUGUSTO.

E significou tudo...