terça-feira, 23 de agosto de 2011

Amizades temporais.

Amizades temporais.

Tão finitas, quanto o tempo que tentamos domar, em vão.

Tão lúdica quanto as brincadeiras da infância.

Tão confidentes quanto o melhor travesseiro....

Amizades que nascem e, sem ao menos se reproduzirem, morrem, e deixam saudade.

Amizade do teatro, sem máscaras. Da vida, sem o companheirismo diário.

Amizades que temos porque precisamos ter, porque há algo que precisamos saber, porque há alguém que precisamos abraçar, dar a mão, ou dizer uma palavra. Mas amizades que beiram ao inacreditável.

Onde será que você estará amanhã?

Terá os mesmos sonhos que me confidenciou ainda ontem?

Sucumbirá aos desejos dos outros

Encontrará, finalmente, a metade da sua laranja?

Será feliz?

O que será de você, amigo meu, nos próximos dias que chegarão?

E, o que será de mim?

Terá outras amizades temporais ou elas serão fortes e resistirão ao tempo?

Silencio o medo de perder-te.

Dentro de alguns instantes tudo mudará de novo.

Corra, vá, vá de encontro aos seus osnhos!

Tudo na vida tem o seu motivos e pode ser que amanhã nos reencontremos na amizade do tempo que corre. Assim como pode ser que criemos uma amizade amanhã, para além do tempo.

Mas quem é que há de saber?

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