sexta-feira, 28 de setembro de 2012

O medo e minha impaciência me alucinam, me fecham os olhos para sentimentos e sensações. Me mentem. E eu, mentindo, creio neles. Então me fecho, arranjo desculpas, fujo dos compromissos. Mas quando retorno, meus olhos são novamente abertos. Ora, aquilo me faz bem... mas tenho medo. Sou impaciente. E então, tudo se esvai novamente. Vivo fechando meus olhos procurando razões ou desculpas, quem sabe, uma saída mais fácil. A facilidade, na verdade seria abrir os olhos e permitir que aquilo que me faz feliz me venha a surpreender. Mas acostumei a não aceitar o inesperado...

Que triste.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Filho...

Ainda não sei como são seus traços, seu rosto, seus gostos.

Não sei o que você vai gostar de fazer e o que não vai gostar...

Não tenho ideia de muitas coisas ainda.

Só sei, o quanto há coisas que eu quero te ensinar.

Sei o quanto vou querer estar ao seu lado nas suas descobertas... nos seus risos e também, porque a vida é assim, nos seus choros.

E tenho certeza que nesses momentos eu estarei chorando...horas por alegria, horas por querer passar pelos aprendizados em seu lugar para não vê-lo derramar uma lágrima...

Mas infelizmente, meu pequeno... eu não vou poder.

Nós mães fomos abençoadas com um amor que não cabe em nós, de tão grande... um amor infinitamente enorme comparado a qualquer amor.

Esse amor, eu espero passar para você desde o primeiro momento em que soube que você estava aqui, crescendo em mim e essa é uma experiência única.

Eu já sonhei algumas vezes com você... e eu sei filho que você será uma pessoa boa... que vai querer ajudar aos outros... porque desde que você entrou na minha vida, tudo o que você tem feito, é me ajudar.

Você é a razão de algumas mudanças que eu tive...e de outras que com o tempo terei.

Não há amor maior do que o que eu sinto por você...

Um beijo...

Mamãe.

domingo, 2 de setembro de 2012

Na mesa, com os amigos...e um grande vácuo na cabeça.

Sem passado ou futuro.

Apenas um presente silencioso.

Enquanto todos conversam, ela olha.

É como se não estivesse ali.