Desfocam e ofuscam minha visão.
Desenham, no meu céu, mentiras, que levo como se fossem reais.
Mas, logo depois, de gota em gota, a cena se esvai e eu fico...sem nada.
São tão coloridas as águas que caem... pintam todos os momentos da minha vida.
Não consegui ainda pintar o nosso.
Meu, com você.
Seu comigo.
Porque, por mais que seja real, o que ainda me soa muito esquisito, já vejo o prazo de validade estampado nas palavras e nas bocas.
Nos toques e nos gestos.
Na testa!
Afinal... o que eu deveria esperar então?
Rosas?... outras flores?
Não vi nenhuma semente de sua parte.
Do meu lado, o terreno está preparado enquanto eu, estou imóvel, ainda decidindo o que faço com a terra...se continuo preparando-a para você (nem sei porquê) ou se a destruo e começo um novo jardim, quem sabe mais maduro e mais fértil.
Quem sabe esperando as sementes existentes que não plantem na minha terra as flores que espero.
Talvez essa seja a maior solução a ser encontrada. Aceitar o que há aí, querendo pertencer ao nosso mundo...
Do meu lado, o terreno está preparado enquanto eu, estou imóvel, ainda decidindo o que faço com a terra...se continuo preparando-a para você (nem sei porquê) ou se a destruo e começo um novo jardim, quem sabe mais maduro e mais fértil.
Quem sabe esperando as sementes existentes que não plantem na minha terra as flores que espero.
Talvez essa seja a maior solução a ser encontrada. Aceitar o que há aí, querendo pertencer ao nosso mundo...
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