terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Podia ter se deixado qualquer coisa. Mas não escolheu o que seria entregue.

Podia levar qualquer coisa, mas prefiriu um conjunto de louças quebradas.

Podia ter desatado em um sorriso, que fosse vergonhoso, mas sincero. Mas preferiu cerrar os lábios.

Podia ter desatado em um choro intenso, mas necessário. Porém, preferiu engolir as lágrimas.

Poderia ter cantado e dançado a música que queria. Mas dançou a que tocou depois daquela.

Poderia ser quem é, quando se é, porque se é. Mas preferiu ser quem deveria ser e criticar aos outros que assim não são.

Poderia ser tudo tão simples. Mas apagou a simplicidade do dicionário.

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