Perdoa minha insesatez.
Minha tentativa deseperada por controle.
Perdoa meus beijos quentes, que sem sal, não dizem o que sinto.
Perdoa minha pele marcada pelos próprios carimbos que criei.
Perdoa o fato de eu ter as lágrimas que não derramei quando deveria.
Perdoa o fato de eu ter medo de cruzar a linha.
Perdoa o fato de eu fugir, quando na verdade queria ficar.
Perdoa o fato de não me despir na sua frente.
Perdoa meu olhos não fitarem ao seus com o devido encanto.
Perdoa o fato de minhas mãos não conseguirem expressar o que querem ao te tocar.
Perdoa.
Perdoa o fato de eu insistentemente não ser quem sou perto de você.
Mas perdoa, principalmente, o medo que sinto, de querer o tempo todo ser quem você deseja.
Perdoa o fato de eu achar que te amo.
E perdoa o fato de eu descobrir que o amor acontece quando a gente consegue ser quem é.
Perdoa o fato de eu perder o controle perto de você,
O fato de usar a nossa noite como canção de ninar.
Perdoa eu ter me apaixonado.
E perdoa não ter sido por você.
Perdoa eu achar que seria.
Perdoa.
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