Eu vou além.
Questiono se permitimos o meio termo e paramos de julgar as coisas como "perfeitas" ou " imperfeitas".
Passamos a ver as coisas como elas são, apesar de toda a sua complexidade?
Ou jamais seremos capaz de vê-las sem nosso filtro?
As coisas mudam o tempo todo e nós também o fazemos.
Se julgássemos as coisas que mudam como estáveis, com toda a certeza erraríamos.
Erramos.
Fomos acostumados a pensar nas atitudes como certas ou erradas, nas pessoas como boas ou más, nos relacionamento como para sempre ou fracasso...
Mas e o meio termo, e a visão pessoal que cada um de nós tem a respeito disso?
Onde entra?
Onde se encaixa?
Fomos muito condicionados a julgar, a gostar ou não gostar.
Mas não fomos desafiados a conhecer, a perceber que não existe perfeição, não existe nada completamente bom ou completamente ruim.
É a questão do veneno, tudo para tornar-se veneno depende da quantidade. Da dose.
Dose, dose aquilo que dizem que tem que ser ou de um jeito ou de outro.
Escolha o seu jeito de ver cada coisa, ouse conhecê-la, ouse nomeá-la de forma diferente.
Ouse!
A moral e os bons costumes acabam colocando vendas nos nossos instintos, nos tornando um bando de robôs.
Eu não sou robô...
Não sei você...
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