sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Eu não sou robô. Não sei você,

Frederico Moccia questionou, em seu livro "desculpa, quero me casar contigo" o por quê de não haver no amor um meio termo. Por que tem ser ou "para sempre" ou um fracasso.

Eu vou além.

Questiono se permitimos o meio termo e paramos de julgar as coisas como "perfeitas" ou " imperfeitas".

Passamos a ver as coisas como elas são, apesar de toda a sua complexidade?

Ou jamais seremos capaz de vê-las sem nosso filtro?

As coisas mudam o tempo todo e nós também o fazemos.

Se julgássemos as coisas que mudam como estáveis, com toda a certeza erraríamos.

Erramos.

Fomos acostumados a pensar nas atitudes como certas ou erradas, nas pessoas como boas ou más, nos relacionamento como para sempre ou fracasso...

Mas e o meio termo, e a visão pessoal que cada um de nós tem a respeito disso?

Onde entra?

Onde se encaixa?

Fomos muito condicionados a julgar, a gostar ou não gostar.

Mas não fomos desafiados a conhecer, a perceber que não existe perfeição, não existe nada completamente bom ou completamente ruim.

É a questão do veneno, tudo para tornar-se veneno depende da quantidade. Da dose.

Dose, dose aquilo que dizem que tem que ser ou de um jeito ou de outro.

Escolha o seu jeito de ver cada coisa, ouse conhecê-la, ouse nomeá-la de forma diferente.

Ouse!

A moral e os bons costumes acabam colocando vendas nos nossos instintos, nos tornando um bando de robôs.

Eu não sou robô...

Não sei você...

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