quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quando bate a saudade

Não vou mentir.

Aceite.

A saudade não passa.

Não é algo do qual podemos nos livrar.

É instintivo.

Queremos contar nossas alegrias.

Olha... Minha primeira assinatura na carteira!

Só pra ver naqueles olhos o orgulho. O orgulho que de alguma forma o fazemos sentir.

Pensamos:

Como eu queria que você estivesse aqui pra ver isso, saber daquilo, rir disso, brigar comigo por isso.

Até das brigas sentimos falta.

Acho que descobrimos que aprendemos a lidar quando ouvimos aquela música, aquela unica música que nos remete a esta pessoa, as nossas memórias e a causa da nossa saudade e conseguimos não chorar.

Apenas olhamos para o céu como se pudéssemos, nesses 3 minutos nos conectar novamente e estivéssemos novamente, um de frente pro outro, contando tudo o que queríamos ter contado.

Se é uma coisa normal, por que dói tanto?

Por que as lágrimas rasgam sem dó os nossos corações?

Como viver quando se passaram 1, 2, 3, 10 anos e você ainda chora ouvindo a música?

Será que um dia conseguiremos ouvi-la sem chorar?

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