quarta-feira, 25 de maio de 2011

É

EU preciso de você.

Mas te afasto.

Eu digo que me importo,

Mas não quero saber quando você está bem.

Eu digo que quero que você fique,

Mas te mando embora.

Nenhuma palavra foi dita.

Toda uma relação quebrada.

De quem é a culpa?

Meu Deus... de quem é?

Eu não sei...

Não quero saber onde isso tudo começou.

Não quero falsos moralismos.

Falsas promessas.

Falsas atitudes.

Quero a verdade.

Me cuspa na cara novamente, mas me cuspa me dizendo a verdade.

Não ouse me manipular.

Não sou feito um boneco com o qual você pode brincar.

Não sou mais uma criança, a qual você pode moldar.

Dizem que o contrário do amor é a indiferença.

Onde é que isso tudo começou?

Não quero saber.

Pergunta retórica.

Quero saber, como, quando e onde isso vai acabar.

Será que será quando eu abrir as asas num belo vôo e sumir.

Ou será que será quando, sem medo, ou pudores, dissermos que tudo, tudo mesmo se quebrou?

A gente arranja desculpas.

A gente finge que aguenta.

Até que um dia...

Um péssimo dia, a gente percebe:

A gente não aguenta mais.

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