quinta-feira, 5 de maio de 2011

O n° 1 Morreu. E aí?

O mundo hoje sorri diante de uma morte.

É.

O mais procurado do mundo foi morto no domingo.

Ele que se achou no direito de matar milhões de inocentes em nome de sua causa.

E quem não se acha no direito?

E hoje, depois de uma bala no peito e uma na cabeça (e sabem mais o que Deus ou Ala), sofreu do veneno que andava destilando.

A morte.

A vida é uma tentativa de propósitos.

Alguns propósitos nos enaltecem, nos tornam heróis, inesquecíveis.

Outros nos tornam inesquecíveis também, mas como lobo maus, pelo horror que deixamos na história.

Claro que há quem esteja chorando a morte dele, o fazendo um mártir, mas a maior parte do mundo está sorrindo, elevando a suas mãos para o céu!

Por que ter pena de um cara que fez milhares de famílias pelo mundo todo chorarem a perda de um ente querido?

Mas uma pergunta paira a minha mente.

Ele morreu.

E aí?

O que se tornou quem o matou?

Honrado?

Herói?

Nada?

Não defendo o Bin Laden.

Não defendo os EUA.

Entender?

Entendo a ambos.

Mas até quando a resposta para tudo será a violência?

Até quando os sangues serão derramados como se as gotas pudessem esconder as manchas do passado?

Até quando insistiremos em nossos conceitos e mataremos quem estiver contra nós?

Há uma pergunta que ecoa e não quer calar:

Não estamos nos tornando nossos piores inimigos?

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