segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quando eu tive que ir, arrumei minhas malas.

Mas fiquei.

Guardei as roupas na mochila.

Depois recoloquei-as no armário, em seus devidos lugares.

Quando eu tive que ficar, saí, fui por aí, sem destino ou lugares, nenhuma pretensão além de não estar em lugar algum.

Quando tive que beijar, recuei.

Arranjei mil e uma desculpas.

Quando tive que te amar.

Eu amei.

Mas depois fugi, como quem ainda não acredita que tudo isso pode ser real.

Quando eu tive que te falar, me calei.

Fugi com os versos e canções que escrevi, mas não publiquei.

Quando tive que fugir, te vi.

Tentei não olhar, tentei não sentir, e senti.

Eu não quis.

E você apareceu.

Ora essa, e toda a história de fugir, de ir contra, você me encontra e eu não sei mais dar passos longe dos teus.

E toda a história de ficar, quando eu me ia, agora não consegui mais seguir se não houver você ao lado meu.

Deletei você da minha vida, eu não quis.

Eu precisei.

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