segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Com fome

Com fome, mas não de comida. Com fome de afeto. Com fome de paz. Com fome de amor.

Há tempos promessas foram feitas. Algumas cumpridas, outras mudadas.

Há alguns dias palavras foram ditas e corações foram partidos, machucados fizeram a alma.

Mas aqueles dois que lutaram, nem de longe perceberam o transtorno que causaram aqueles que apenas testemunharam.

Aqueles dois mantem seus jeitos, mantem sua maneira rude, nenhum deles quer dizer que errou... talvez não saibam porque não querem ver e ai a culpa de todo erro recai sobre quem tentou separá-los, sobre quem tentou apartar a briga.

Oh pobre coitado.

Quem sabe um dia aprenda, quem sabe um dia entenda, quem sabe um dia abra as suas asas e voe como um passarinho rumo ao seu destino e deixe aqueles que se descontrolaram aprenderem por seus próprios passos.

Mas dói ver quem amamos sofrendo e do coitado ninguém tem dó...

Azar o dele que sempre vive esperando que lhe tragam carinhos, amores...

Azar o dele que permite e que continua aceitando toda a situação.

As coisas só mudam, coitado, quando você decidir que elas vão.

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