quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Histórias de ontem...

Quantos anos fazem que eu te conheço? 4, 4 e meio, 5?... Mas que diferença isso faz? Nenhuma, porque a cada vez que eu falo com você, eu sinto como se fosse aquela primeira. Não importa o que aconteça entre a gente, falar com você me faz sorrir, me faz escrever, compor. Eu me pergunto, por quê?

Talvez tenha sido porque as palavras que eu tanto guardei para te dizer não foram ditas.

Talvez porque aqueles beijos que eu salvei pra você não foram dados.

Talvez porque os sonhos que eu tive com você não foram realizados.

Talvez, Talvez.

Falar com você faz passar um filme na minha mente. O filme começa em uma viagem...em um feriado de janeiro de 2008, a noite, quando brincavámos de gato mia, você era o pegador, e estavamos nos escondendo, então, tanto eu quanto minha amiga nos escondemos no banheiro, mas vc viu e deixou que ela saisse, então, foi em direção a mim e não me deixou fugir, encostou a mão no meu rosto, foi chegando perto... sua boca quase tocou a minha e então você recuou. Mas eu também não avancei. Como eu queria ter avançado.

Depois pula pro bar... naquela despedida... você estava indo pra Europa e eu estava namorando... então você me viu... e, sempre que a gente se via era mágico... o sentimento ficava ali, pairando no ar entre eu e você, então... você me viu e chegou perto... e na hora que eu estava indo embora você me deu um abraço forte, bem apertado e disse eu vou pra Europa, mas eu volto por você. Eu ri... queria que aquelas palavras fossem verdade. E você disse... eu volto por você. Te dei um beijinho e fui... subi na moto do namorado e fui embora, mas levei você no coração.

Quando você voltou da Europa, com um presente pra cada amiga e eu liguei pra agradecer, sua primeira pergunta foi. Bru...você terminou o namoro? E eu não queria dizer que não... eu queria dizer que sim... mas eu fiquei muda... eu não tinha terminado. Então você falou... eu sei que tá namorando ainda... mas ele não é pra você.

Depois disso ainda nos vimos em um bar, aquele dia eu me segurei tanto pra não te beijar. Estavámos dançando e aí paramos e sentamos na caixa de som e começamos a conversar do passado e eu perguntei porque você nunca beijou a nossa amiga e você, como sempre, fugiu perguntando e você, porque nunca beijou nosso amigo? Então eu falei...a, nunca teve nada a ver eu e ele... e você...a nunca teve nada a ver eu e ela... aí eu perguntei...aaa...será? acho que tinha... aí você me olhou e disse... eu não queria beijar ela. Aí eu perguntei... então queria beijar quem... Aí você me olhou... aqueles olhos tocaram meu coração e eu disse...vou ao banheiro. Eu não podia te beijar, eu estava namorando, mas meu Deus como eu queria... a cada encontro, a cada troca de palavras eu queria te beijar.

Eu ainda quero te beijar. Loucura? não sei...talvez... talvez seja por toda essa vontade escondida. Fato é que não importa quanto tempo passe... não importa que caminhamos por caminhos diferentes, importa que quando os nossos caminhos se cruzam a gente sente. A gente ainda sente.

Eu queria de duas, uma. Ou parar de sentir, ou realizar o que só você me fez sentir até hoje.

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