sexta-feira, 8 de abril de 2011

Teorias

Tenho uma teoria:

Nós nos achamos muito especiais.

Mas mais especiais que os outros.

Achamos que como nos filmes, no final, seremos os únicos que sobreviveremos.

Seremos os únicos que viveremos alucinadas paixões.

Os únicos que... que... que...

Tantas coisas não é?

Seria bom ser único.

Alguém chegar pra você e dizer... Meu... é você!

E realmente é!

Se realmente fosse.

Aí, sorteiam carros e nós, ligamos porque vão nos sortear.

E não sorteiam.

Sorteiam dinheiro, e nós apostamos, porque, claro, acertaremos os números.

E não acertamos.

E aí, dizemos, eu vou esperar mais um pouquinho, porque Deus, Deus sabe o que faz.

E ele te deu o livre arbítrio. Para esperar ou não, mas para agir. Sempre

Mas sempre esperamos que ele, ou eles ajam por nós.

Fato é que não somos os únicos.

Quem nos dera ser no mínimo especiais, ainda mais no dia de hoje.

Mas somos pessoas comuns.

Amanhã, pode ser que estaremos vivos.

Amanhã pode ser que não.

E, isso não te faz ser mais especial ou importante, porque você também morrerá um dia.

Eu tenho uma teoria:

Buscamos tanto ouvir dos outros que somos importantes, para que, talvez, de alguma forma, a gente não se sinta tão só.

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