Amigos:
- Aqueles que reencontramos depois de anos e mesmo assim parece que nunca nos separamos.
- Aqueles que nos magoam às vezes quando dizem o que não queremos ouvir;
- Aqueles que nós fazem sempre sonhar mais;
- Aqueles que nos mostram o quão nossos pés estão longe do chão;
- Aqueles que cantam e dançam conosco, não importa se é na sala, na rua ou no metro, mas que nós desafiam a nos expor, a expor aquilo que acreditamos;
- Aqueles que nos fazem rir, às vezes pelos seus trejeitos, às vezes porque são apenas felizes;
- Aqueles que nos abraçam, quando precisamos ser abraçados e nos dão a mão, quando sentimos que estamos afundando;
- Aqueles que tem a coragem de segurar a nossa cabeça em seu ombro e de nos admirar, ainda que estejamos fracos;
- Aqueles que não dizem sempre as palavras que esperamos, mas que nos surpreendem dizendo coisas que jamais pensávamos;
- Aqueles que a gente prometeu que estaria sempre ao lado e, que por brincadeira do destino, mudou de direção.
- Aqueles que nos contam sobre seus sonhos, sobre seus medos, sobre seus amores e nos confiam e nos escutam como se pudéssemos entender o que ele não entende e como se pudéssemos fazê-los entender.
- Aqueles que nos fazem massagem nas aulas;
- Aqueles que levam bronca junto conosco, às vezes tendo culpa, às vezes não;
- Aqueles que brigamos e falamos alto e apontamos o dedo na cara e no segundo seguinte nos abraçamos pedindo desculpa, jurando que jamais voltaríamos a fazer aquilo;
- Aqueles que nos perdoam quando prometemos que estaremos com eles quando querem e não estamos, mas não porque não queremos, mas sim porque não conseguimos;
- Aqueles que perdoamos por não estar conosco quando precisamos, pois sabemos que não estiveram apenas por não saber como estar;
- Aqueles das baladas, das danças, das festas;
- Aqueles das descobertas, do mundo, de nós;
- Aqueles que filosofam, que querem descobrir o mundo, entender cada pedaçinho dele;
- E aqueles que querem entender do outro, como conquistá-lo, como envolvê-lo.
Amigos são anjos que Deus colocou no nosso caminho, para que sempre andemos pelo caminho do meio e que experimentemos (porque não?) um pedaçinho de cada extremidade.
Os amigos são extremos, se complementam, nos complementam.
Alguns pensam como nós, mas nem por isso concordam com tudo o que dizemos.
Outros tantos pensam tão diferente que acabamos chegando a um senso comum.
Não importa muito o número de amigos.
Importa sim a qualidade de tempo que você passou com aqueles que tem:
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