Passos que não foram ensaiados. Nos levam a qualquer direção.
Às vezes andam em círculos. Nosso lugar é não sair do lugar.
Às vezes vão até a esquina. O nosso lugar é logo ali.
Às vezes vão até o outro lado do mundo. O nosso lugar é daquele outro lado.
Nunca sabemos e nem poderemos supor onde será o nosso lugar, o nosso canto.
Os passos nos levam a tantos lugares pelas ruas do mundo que até esquecemos que a estrada sempre começa em nós mesmos.
Não sei quem eu sou. Morrerei tentanto descrever-me inutilmente.
Sou o que sinto, digo e calo.
Sou principalmente o que não sou e o que jamais supunha ser.
Sou o ser que quero ser quando não me permito e aquele que se surpreende com como pode ser melhor quando se permite.
Sou imperfeito.
E essa é a graça.
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