quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Oh men.

Fazia muito tempo que ela não dedicava um momento à si mesma...

Ela continuou lançando o sorriso na face e fingindo que tudo permanecia bem.

Alguns poucos sabiam que não era verdade.

O desejo à consumia intensamente. Um deseijo carnal, insaciado, insaciável.

Quantas vezes ela recusou-o?

Perdi a conta.

Depois de alguns dias sozinha, bateu a solidão, veio o choro e a máscara caiu instantaneamente.

Não é da carne que ela sente falta.

É do amor.

Do medo de nunca mais saber o que este tal "amor" significa.

Revendo todos os seus caminhos e sabendo que agarrou-se mais uma vez a uma mentira, ela abriu os olhos.

Se percebeu só.

Logo ela, a menina que vivia apaixonada, por tudo e por nada.

Logo ela que sempre acreditou nas metades das laranjas e nos contos de fadas.

Ela sempre precisou deste sentimento. Era seu ideal de vida, viver apaixonada.

Subitamente descobriu-se sem propósito, sem objetivos, sem paixão.

Como reacender o sonho nesta pisciana desiludida com a vida...com si mesma?

Nenhum comentário:

Postar um comentário