Oh men.
Fazia muito tempo que ela não dedicava um momento à si mesma...
Ela continuou lançando o sorriso na face e fingindo que tudo permanecia bem.
Alguns poucos sabiam que não era verdade.
O desejo à consumia intensamente. Um deseijo carnal, insaciado, insaciável.
Quantas vezes ela recusou-o?
Perdi a conta.
Depois de alguns dias sozinha, bateu a solidão, veio o choro e a máscara caiu instantaneamente.
Não é da carne que ela sente falta.
É do amor.
Do medo de nunca mais saber o que este tal "amor" significa.
Revendo todos os seus caminhos e sabendo que agarrou-se mais uma vez a uma mentira, ela abriu os olhos.
Se percebeu só.
Logo ela, a menina que vivia apaixonada, por tudo e por nada.
Logo ela que sempre acreditou nas metades das laranjas e nos contos de fadas.
Ela sempre precisou deste sentimento. Era seu ideal de vida, viver apaixonada.
Subitamente descobriu-se sem propósito, sem objetivos, sem paixão.
Como reacender o sonho nesta pisciana desiludida com a vida...com si mesma?
Nenhum comentário:
Postar um comentário