quinta-feira, 22 de abril de 2010

Jogo da Vida

Ninguém gosta de jogar para perder. Este é um fato. Quando entramos em um jogo, queremos sair vitoriosos, ganhadores. Porém, nem sempre é assim. Mas, isso não nos impede de jogar, porque sabemos que um dia ganharemos e no outro não.

Viver já é um jogo diferente. Já sabemos o final. Perderemos. Morreremos. Mas isso não impede, de jeito nenhum que nós façamos o trajeto desse jogo de maneira diferente, que a gente dê o melhor de nós mesmos, que a gente ame.

A vida tem nela um grande jogo, mas, permite que durante todo o percurso, joguemos pequenos e importantes jogos que nos marcam e nos fazem crescer. Jogamos o jogo da família, dos amigos, dos amores, do trabalho, do estudo, da diversão, e etc. Tantos jogos quanto conseguirmos jogar. E, nesses jogos nós acertamos, vencemos e aprendemos, assim como erramos, perdemos e aprendemos.

E, por mais que se saiba que no final existe a morte, ninguém vive de mentiras, todos tentam ter algo real na sua vida e buscar o seu espaço no mundo. Mesmo sabendo que irá durar por pouco tempo, todos buscam a felicidade.

Estranho é ver tanta gente aceitando que perdeu e se jogando a morte como se nunca tivesse ganhado a vida.

Se se ganhou a vida, jogue, brinque, ouse. O pior que pode acontecer é você errar, mas aí você muda de caminho, há tantas vertentes, tantos lugares, há tanta coisa ai fora esperando você.

Porque, mesmo sabendo que no final há uma perda (a morte), isso não nos impede de viver plenamente de modo que a gente jogo um jogo conformado com o final, mas totalmente inconformado com o trajeto até ele.

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