Era tudo silêncio o que havia lá, não havia movimento, não havia mudanças, era tudo pacato...tudo igual.
Um dia, alguém decidiu desafiá-lo e o tocou... tocou o silêncio, e pelo quarto ecoou um berro sufocante de alguém que não queria ser descoberto... O escuro gritou, mas gritou tão alto que pensou ter contido quem o desafiou, mas, mesmo assim não conteve a grandiosidade da luz... porque ela surgiu, alegre, feliz...como uma criança que tinha aprendido a aprontar.
A luz surgiu e se pôs a mostrar aquele ambiente infeliz... aquele lugar frio... nos primeiros momentos a luz iluminou tudo e não sabia para onde olhar, tamanho eram as coisas escondidas e imóveis, com o tempo, a luz começou a aquecer cada objeto daquele canto que um dia fora morte e começou a surgir vida, os objetos começaram a se tornar pessoas, pessoas essas que haviam encontrado, finalmente, um motivo pra respirar.
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